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Marcelo Couto, o fotógrafo das estradas e do rock n’roll

Rio de Janeiro, 17/9/2022

Por Redação GBNEWS

Fotos: Divulgação

Marcelo Couto com seu acervo de fotografias em São Pedro da Aldeia


“Aonde vou, levo a minha alma”. Aos 74 anos, mas com disposição que falta a muitos jovens, Marcelo Couto percorre o interior do estado praticamente todos os fins de semana para fotografar personagens e bandas de rock que tocam nos encontros de motociclistas. Na sua Virago 535, o carioca que há 20 anos trocou Copacabana pela paz de São Pedro da Aldeia, na Costa do Sol, consegue unir seus três passatempos numa só escapada: a fotografia, as estradas e a música. Integrante do Moto Grupo Êxodo, de São Pedro da Aldeia, Marcelo Couto trabalhou como comerciante no Rio durante muitos anos. Seguindo a paixão do pai, ele começou a fazer os primeiros cliques aos seis anos de idade. Mas ampliou a paixão pela fotografia aos 18 anos, quando começou a pilotar uma motocicleta.

— Desde então, para onde vou levo a minha alma, a câmera fotográfica. Aprendi que os encontros de motociclistas permitem fotos incríveis, dos personagens e das bandas de rock. A fotografia é um hobby, mas não sou fotógrafo profissional – disse Couto.

Banda Faixa Etária em foto de Marcelo Couto em Iguaba Grande

O comerciante aposentado recorda que já teve laboratório no banheiro de casa, na época onde predominavam as fotografias em preto e branco. Hoje, ele leva na bagagem uma Canon. Couto perdeu a conta do acervo que está nos CDS e pen drives que armazena num armário da sua casa:

- Somente no Brasília Moto Capital fiz duas mil fotos. Recordo que meu primeiro encontro de motociclistas foi há seis anos, em Porciúncula. Agora, tenho dois critérios para escolher para onde vou no fim de semana: O primeiro é a banda que vai tocar, pois gosto muito de música, depois o local. Dou preferência a cidades que ainda não conheço – comenta Marcelo, que já foi proprietário de loja de discos.

Experiente em eventos, Marcelo Couto sugere aos organizadores que melhorem o posicionamento dos bateristas, que devem ficar em praticáveis altos e iluminados, e que a luz deve ser direcionada aos músicos e não ao público:

-- Enquanto a saúde me permitir, vou continuar pegando estradas para curtir a boa música e praticar meu hobby, fotografando as bandas e os artistas que levam alegria e diversão a milhares de pessoas e precisam ser reconhecidos por isso – conclui Marcelo Couto.


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