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Bares e restaurantes fecham as portas e os Procons fecham os olhos

Rio de Janeiro, 05/4/2024

Por Gilson Barcellos

Caminhões pipa atravessam a ponte Rio-Niterói para abastecer hospitais, clínicas, asilos e escolas


Segundo o governo do Estado do Rio de Janeiro não há previsão de normalização do abastecimento de água nos municípios de Maricá (Inoã e Itaipuaçu), São Gonçalo, Niterói, Itaboraí e Ilha de Paquetá na cidade do Rio. Bares e restaurante fecham as portas e os Procons até o momento não se manifestaram.

 

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) Leste Fluminense RJ está preocupada com a situação da falta do abastecimento de água na Região Metropolitana, fruto de uma contaminação no Sistema Imunana-Laranjal. Alguns estabelecimentos em Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e região não vão abrir as portas a partir dessa sexta-feira (05/04) pela falta de água para um funcionamento salubre.

 

Os empresários também registram uma alta nos preços dos carros pipas em torno de 550%. "Enquanto um caminhão pipa custa em média R$ 300, nesse momento estão cobrando cerca de R$ 2 mil. Alguns empresários preferem fechar as portas e aguardar normalizar", explicou Sandro Pietrobelli, presidente Abrasel no Leste Fluminense RJ.

As prateleiras destinadas a água mineral estão vazias nos mercadinhos, supermercados e depósitos de bebidas


Nos depósitos, mercadinhos e supermercados das cidades que estão sem água potável, os preços da água mineral estão sendo majorados a todos os instantes. Uma garrafa de 1/5litro que normalmente custava R$2,5 quando encontrada está em torno de R$4,00. Na maioria do comércio as prateleiras estão vazias, somente com água mineral com gás que começa a sair até mesmo para tomar banho.


Os Procons de Maricá, Itaboraí, Niterói, São Gonçalo e Rio de Janeiro que sempre se manifestam com fiscalizações que resultam em apreensões de produtos fora da validade e multas por majoração abusiva de preços, até o momento não divulgaram suas ações nesta sexta-feira. Será que para esses órgãos está tudo normal neste ano de eleições municipais? Como sempre o consumidor tomando na cabeça!

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