O padre Fábio de Melo encerrou a programação festiva de Nossa Senhora do Amparo, padroeira de Maricá, na noite de ontem (15/8) com show na Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro, decepcionando fãs e a imprensa ao se negar a tirar fotos e dar entrevistas. Há informações de que ele estaria com síndrome do pânico, conforme o GBNEWS noticiou semana passada. Esse estrelismo não aconteceu com os sertanejos Victor & Leo e Daniel que levaram um público bem maior do que do padre cantor e não se furtaram em dar entrevistas, conversar e tirar fotos com os fãs.
Fotos Katito Carvalho
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Melhor do que o padre Fábio de Melo foi a ação conjunta da Prefeitura e órgãos ligados aos direitos da criança e do adolescente que orientou comerciantes e barraqueiros que trabalharam na festa da padroeira, entre os dias 11 e 15/08, para não venderem bebida alcoólica a menores de idade. Agentes da Coordenadoria de Atendimento à Criança e ao Adolescente (ligada à Secretaria de Assistência Social) e do Conselho Tutelar distribuíram panfletos e afixaram cartazes nos pontos de venda, pedindo a quem vende que verifique se o consumidor que os procura tem idade para ter acesso à bebida. De acordo com o artigo 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente, é vedado ao menor qualquer tipo de acesso à bebida alcoólica. A pena prevista ao infrator é de 2 a 4 anos de prisão.
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De acordo com a coordenadora de Atendimento à Criança e ao Adolescente de Maricá, Sílvia Cantuária, conselheiros tutelares e membros do Comissariado da Vara de Infância e Juventude ficaram de plantão na praça. O comerciante flagrado vendendo bebida a menores seria autuado por agentes da Guarda Municipal ou da Polícia Militar. “Na festa do aniversário da cidade, em maio, registramos 46 jovens entre 12 e 17 anos que estavam embriagados ou consumindo álcool. Quando levantamos o perfil deles, verificamos que alguns pais nem sabiam que os filhos estavam na praça”, revelou Sílvia, que também é presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente.
Um dos conselheiros tutelares que participou da ação na sexta-feira (11/08), a postura dos pais pode resultar numa autuação por negligência. “Nós passamos a acompanhar esses jovens e suas famílias. É uma situação que independe do perfil sócio-econômico da pessoa, ninguém vem com uma estrela na testa que denuncie”, afirmou Jorge Márcio Freitas Lobo.
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Durante a ação, os comerciantes ouviram as orientações do grupo e apoiaram a iniciativa. “Nós aqui sempre pedimos a identidade se desconfiamos que o jovem é menor de idade. Sabemos que é uma responsabilidade grande”, ressaltou Lúcia Rodrigues, que há 8 anos vende, além de bebidas alcoólicas, lanches e caldos.
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