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Respingos eleitorais no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro, 03/10/2022

Por Gilson Barcellos


Presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), mostrou que é fraco de voto. Ficou em terceiro lugar na corrida ao Senado. Fez uma campanha fraca, tem uma assessoria de comunicação na Alerj mais fraca ainda, e beijinhos na testa de Lula não foram suficientes para vencer Romário (PL) que se reelegeu.


Dani Cunha (UB), filha do ex-presidiário e ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PTB), foi eleita deputada federal com mais de 70 mil votos. O pai disputou por São Paulo e não se elegeu;


Christino Áureo (PP) não conseguiu se reeleger deputado federal. O mesmo aconteceu com Leonardo (MDB), filho do ex-presidiário e ex-presidente da Alerj, Jorge Picciani;


Raphael (MDB), também filho de Picciani, foi derrotado nas urnas. Queria retornar à assembleia Legislativa;


Curtindo uma cadeia onde cumpre pena de mais de 400 anos por corrupção, formação de quadrilha etc etc, o ex-governador Sergio Cabral viu seu filho Marco Antônio Cabral (MDB) ser derrotado nas urnas. Ele queria retornar à Câmara Federal.


Com a força política do irmão Marcelo Delaroli, prefeito de Itaboraí, Guilherme Delaroli (PL) na sua primeira tentativa nas urnas, foi um dos 10 mais votados para a Alerj. Teve mais de 100 mil votos;


Ex-prefeito de Três Rios e ex-secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, deputado federal Vinícius Farah não se reelegeu;


Gabriel Monteiro (PL), vereador do Rio cassado e que renunciou sua candidatura à Câmara Federal, conseguiu eleger a irmã deputada estadual e o pai a deputado federal;


Jair Bolsonaro (PL) teve mais votos que Lula (PT) em Maricá, cidade governada pelo Partido dos Trabalhadores desde 2008. Lá, Cláudio Castro venceu também o candidato apoiado pelo PT, Marcelo Freixo (PSB);


Cláudio Castro (PL) se reelegeu governador vencendo em 91 dos 92 municípios fluminenses. Só perdeu em Niterói para o ex-prefeito Rodrigo Neves (PDT), agora indiciado como réu pelo Ministério Público Federal (MPF) acusado de maracutaia quando comandava a cidade.


Marcelo Freixo (PSB) demonstrou mais uma vez que é cavalo paraguaio. Dá a arrancada e durante o percurso vai perdendo força até a derrota.


A porrada comeu na Suíça. Eleitores de Bolsonaro e Lula brigaram e a polícia teve que intervir.


A tristeza e decepção foram a tônica dos jornalistas globais na noite deste domingo. Eles durante meses acreditaram que Lula iria vencer logo no primeiro turno. As cenas das mesas redondas pareciam velório. Na TV Jovem Pan o cenário era de vitória. Já não se faz mais jornalismo como antigamente.


Domingo (02) às 22h30 ainda tinha gente votando, mas a apuração dos votos começou às 17h. Pode isso Arnaldo?


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