Rio de Janeiro, 27/12/2024
Por Gilson Barcellos
Foto: Agência GBNEWS
Estrada de Itaipuaçu com imenso buraco e vazamento de esgoto, próximo a faixa de pedestres e em frente a um dos comércios mais tradicionais da cidade que recebe diariamente moradores e veranistas.
Andar pelas ruas, avenidas e estradas de Itaipuaçu, em Maricá, é fazer turismo aventura. Já tentaram até emancipar Itaipuaçu-Inoã, mas politicamente não foi à frente. Se Maricá é uma cidade bilionária é graças ao litoral de Itaipuaçu.
Moradores, veranistas e turistas sofrem com a buraqueira, pistas irregulares, vazamento de esgoto nas pistas sem falar no péssimo serviço das concessionárias Enel (responsável pelo fornecimento de energia elétrica) e Águas do Rio com distribuição de água potável irregular e em pouca parte da localidade. A rede de esgoto é praticamente inexistente.
Itaipuaçu tem duas portas de entrada para Maricá para quem chega de Niterói, São Gonçalo ou Rio de Janeiro. Descendo pela Serra da Tiririca, que liga Itaipu (Niterói) a Itaipuaçu (Maricá) motoristas, motociclistas e ciclistas devem tomar muito cuidado até o Centro Comercial do Barroco. Muitos buracos, crateras, já comemorando um, dois meses de existência, além das pistas irregulares como se fossem colchas de retalhos.
Pela outra porta de entrada, na rodovia Amaral Peixoto (RJ-106) a estrada de Itaipuaçu, em direção ao Barroco, também apresenta as mesmas dificuldades, o mesmo acontecendo em muitas ruas transversais.
Itaipuaçu tem uma população estimada em cerca de 50 mil habitantes, tem o maior loteamento urbano da América Latina, o Jardim Atlântico, comparado ao Jardim Catarina de São Gonçalo.
Se hoje a cidade de Maricá tem um orçamento de cerca de R$ 7 bilhões para 2025, com o recebimento de royalties do petróleo, é graças ao patinho feio. No litoral dos bairros de Itaipuaçu há petróleo, e isso mexe diretamente com os interesses dos gestores da cidade de Maricá.
Dia 1º de janeiro de 2025, o deputado federal Washington Quaquá (PT) assume pela terceira vez a Prefeitura de Maricá e com certeza dará um choque de ordem em Itaipuaçu que ele já anunciou que o litoral será transformado na Ibiza brasileira. Quaquá quer passar a economia do petróleo para uma economia de serviços, gerando empregos e renda.
Sem falar na Serra da Tiririca que no trecho de Itaipuaçu nos deparamos com crateras tanto na descida domo no caminho para o Recanto.
O Jardim Atlântico Central e o bairro mais abandonado pela prefeitura, sobretudo nas quadras atrás da avenida Jardel Filho (ant. Av. 2). Não há drenagem nessa avenida e toda água da chuvas escorrem para as ruas,sem asfalto, transversais e próximas a Rua Cardoso de Menezes. É um esculacho total, uma vergonha!