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Obras em Charitas vão afetar o trânsito de Niterói por 8 meses

  • Foto do escritor: Gilson da Gama Barcellos
    Gilson da Gama Barcellos
  • 11 de fev.
  • 3 min de leitura

Rio de Janeiro, 11/02/2025

Por Redação GBNEWS

Fotos: Divulgação

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Os moradores de Niterói, principalmente os que moram na Região Oceânica, vão enfrentar problemas de trânsito no trajeto por Charitas durante oito meses. Começam logo após o Carnaval e vão até 17 de novembro as obras da segunda etapa do projeto de drenagem da Avenida Silvio Picanço, em Charitas, que vão exigir fechamento de ruas e calçadas, gerando transtornos para motoristas e pedestres. Orçadas em R$ 13,4 milhões, as obras vão acabar com os frequentes alagamentos no trecho da Sílvio Picanço entre o Restaurante Chalé II e o cemitério de Charitas. A avenida é a principal ligação entre a Região Oceânica, o Centro e a Ponte Rio-Niterói.

 

Secretários municipais anunciaram as medidas para amenizar os transtornos numa reunião realizada nesta terça-feira (11) com representantes da União de Síndicos de Charitas e do Centro Comunitário de São Francisco. Também participou o coronel Ruy França, diretor de trânsito da Nittrans (Companhia de Trânsito de Niterói). O engenheiro Lincoln Silveira explicou que se trata de uma obra complicada por envolver bloqueios de faixa de rolamento das pistas e risco de problemas com redes de esgotos, água e gás nos trechos que serão perfurados. As obras vão começar na Praça do Radioamador, onde sairá o canal extravasor das águas pluviais.

 

“A escavação será cuidadosa para não termos surpresas com redes subterrâneas. Boa parte da obra será feita na calçada e a população e os motoristas serão amplamente informados” – disse o engenheiro. A secretária de Conservação, Dayse Monassa, pediu à Coordenadoria de Eventos que não use a Praça do Radioamador durante as obras para minimizar os problemas de trânsito e acrescentou que o prefeito Rodrigo Neves pediu celeridade nas obras para que elas possam ser entregues antes do prazo previsto. As escavações, segundo ela, poderão detectar ligações de esgotos na rede de água pluvial.

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“Acreditamos que a segunda etapa das obras de drenagem de Charitas não terá um impacto muito grande devido a organização do trânsito. A intenção da Prefeitura é melhorar cada vez mais as condições de mobilidade, incluindo as obras de alargamento da pista na saída do túnel de São Francisco, que já começaram com prazo de quatro meses para conclusão” – garantiu o Administrador Regional de São Francisco e Charitas, Henrique Miranda.

 

Os síndicos de Charitas pediram à Nittrans campanhas nos painéis luminosos, na imprensa e nas redes sociais, para que os moradores da Região Oceânica usem vias alternativas, por Pendotiba e Fonseca, durante as obras. Eles reclamam dos carros da Polícia Civil, em sua maioria de delegacias do Rio e da Baixada Fluminense, que usam sirenes para pedirem passagem no trânsito engarrafado na Avenida Sílvio Picanço, pela manhã e à tarde. Também costumam trafegar na ciclovia na ida e volta do trabalho com os carros oficiais.

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O coronel Ruy França disse que já foram feitas quatro reuniões de planejamento e afirmou que os ônibus não vão circular nas vias internas de Charitas e de São Francisco para evitar eventuais engarrafamentos na Sílvio Picanço. Garantiu que não serão fechados os acessos aos restaurantes de Charitas e que o impacto em São Francisco será mínimo.

 

“Teremos uma equipe contratada para ajudar os guardas a mitigar os impactos no trânsito, diminuindo os prejuízos da população, dos motoristas e do comércio durante as obras” – concluiu.

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