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Mega operação policial no Rio leva Maricá a instalar gabinete de crise

  • Foto do escritor: Gilson da Gama Barcellos
    Gilson da Gama Barcellos
  • 28 de out
  • 2 min de leitura

Rio de Janeiro, 28/10/2025

Por Gilson Barcellos

Foto: Clarildo Menezes

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Prossegue a maior operação policial dos últimos 15 anos na capital fluminense mobilizando 2.500 policiais e civis e militares nos Complexos da Penha e Alemão, Zona Norte. O caos está instalado com ruas e vias expressas bloqueadas pelo Comando Vermelho. A represália já atinge Alcântara, Rio do Ouro e Jardim Catarina em São Gonçalo.

 

Como prevenção, a Prefeitura de Maricá instaurou nesta terça-feira (28), preventivamente, um gabinete de crise para monitorar os possíveis reflexos da operação policial na cidade do Rio de Janeiro. Segundo a Secretaria de Segurança Cidadã de Maricá, não há qualquer ameaça no momento.


As equipes da pasta estão de prontidão no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP) e no Centro de Operações de Maricá (COMAR). O efetivo da Guarda Municipal e policiais militares em serviço pelo Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis) estão mobilizadas para atuação – se necessário.


“Instalamos esse gabinete de crise para monitorar as ações criminosas. A Seseg está em contato com os comandos do 12º BPM e do CPRv e, ainda, com a 82ª DP. Até o momento não há qualquer intercorrência - a criação desse gabinete é somente para prevenção”, explicou o coronel PM Julio Veras, secretário de Segurança Cidadã de Maricá.

 

Devido a insegurança instalada na capital fluminense, trabalhadores foram liberados mais cedo. Com isso, imensas filas são formadas por passageiros que utilizarão as barcas na travessia Rio-Niterói (Praça Arariboia e Charitas), Praça XV-Ilha do Governador e na Central do Brasil, com trens saindo superlotados em direção à Zona Norte e Baixada Fluminense. É intenso o movimento na ponte Rio-Niterói.

 

Atualização: 64 pessoas morreram sendo quatro policiais (dois civis e dois militares), 81 pessoas presas e 75 fuzis apreendidos. Nove policiais feridos foram levados para o Hospital Getúlio Vargas.

 

Em entrevista à imprensa, o governador Cláudio Castro (PL) disse que desde janeiro vem solicitando apoio logístico e que sempre foi negado e que, por isso, não pediu ajuda ao governo federal desta vez.

 

Em Brasília, o ministro da Justiça e Segurança Pública Ricardo Lewandowski falou que Cláudio Castro não solicitou ajuda para hoje, mas que está à disposição.

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