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Deputado Delaroli quer a retomada das obras do COMPERJ em Itaboraí

Rio de Janeiro, 08/02/2023

Por Gilson Barcellos

Fotos: Internet

Guilherme Delaroli deu entrada com o requerimento na Alerj


Estreando na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), o deputado Guilherme Delaroli (PL), deu entrada com seu primeiro requerimento defendendo a retomada das obras do Complexo Petroquímico do Estado (COMPERJ) e a operacionalização do GASLUB, que vão gerar emprego e renda para Itaboraí e cidades vizinhas como Rio Bonito, Tanguá e Maricá.

“Sabemos o quão importante e especial é esse projeto pra todo estado do Rio de Janeiro, quantas oportunidades de emprego irão ser geradas, quantas famílias serão beneficiadas com esse projeto!”, justificou o parlamentar eleito com 114.155 votos. Guilherme, irmão do prefeito de Itaboraí, Marcelo Delaroli (PL), conta com o apoio do governador Cláudio Castro, também do PL, para interceder junto ao governo federal na retomada das obras.


COMPERJ

A obra foi um investimento durante o então governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2008, custando cerca de R$ 8,4 bilhões. As obras do Comperj foram paralisadas em 2015 com os resultados das prisões de diretores da Petrobras e até do governador do Rio, Sérgio Cabral (MDB), através de revelações da Operação Lava-Jato que investigou situações de corrupção envolvendo a empresa


Somente no Comperj foram demitidos 14 mil trabalhadores e trabalhadoras, e com a quebra do comércio local, o número de desempregados na cidade subiu para 25 mil, um número maior do que o total de habitantes da cidade quando as obras tiveram início. Segundo últimos dados do IBGE em 2021, Itaboraí registrava 244.416 habitantes


A interrupção das obras do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj) em 2015 levou a cidade de Itaboraí, na Região Metropolitana, a uma situação de decadência econômica e de aumento da violência. De novo eldorado brasileiro, Itaboraí na época, virou uma cidade fantasma.


A atividade comercial despencou quase pela metade, e mais de 700 lojas fecharam. O mercado imobiliário esfriou, e os preços dos imóveis caíram quase 45% nos últimos anos.


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