

Os assassinatos dos jornalistas da cidade de Maricá, Robson Giorno (Jornal O Maricá – JOM)) e Romário Barros (Lei Seca Maricá – LSM) em 2019, continuam em aberto na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSGIM)

Lina foi ao local onde o filho Romário foi assassinado
A mãe do jornalista Romário Barros, executado há 1 ano em Maricá, fez uma caminhada na manhã desta quinta-feira (18) no mesmo local onde o filho foi assassinado no dia 18 de junho de 2019.
Lina Barros estava vestindo um boné e uma blusa em homenagem ao filho. Ela contou a jornalista Giovanna Pires, do G1, que até hoje não tem informações sobre o crime.
“É muito complicado porque ninguém me conta o que aconteceu realmente. Pelas imagens do dia dá pra perceber que tinha algo errado. Ele dá uma parada antes de entrar no carro”, comenta a mãe sobre as imagens da câmera de segurança que flagrou o momento do crime.

Romário Barros era um dos destaques da imprensa local
Romário estava à frente do portal de notícias ‘Lei Seca Maricá’ e foi assassinado dentro do próprio carro, com três tiros, depois de fazer uma caminhada no bairro Araçatiba.
Islay Monnerat, viúva de Romário, é advogada e conta que confia no trabalho da polícia.
“Eu espero que a justiça seja feita. Eu acredito nisso. As equipes responsáveis são muito competentes. A justiça vai ser feita pelo Romário”, disse Islay que no início da semana também deu entrevista ao jornalismo do SBT.
Menos de um mês antes da morte de Romário, outro jornalista também foi assassinado na cidade.

Simone e Robson Giorno
Robson Giorno também foi morto à tiros, na rua de casa, no bairro Boqueirão, no dia 25 de maio de 2019. Assim como no caso de Romário, nenhum suspeito foi preso um ano após o crime. A viúva, advogada Simone Giorno, desde o crime vem evitando dar declarações à imprensa e aguarda a solução do caso.
O jornalista pretendia disputar a Prefeitura de Maricá nas eleições deste ano.
A delegacia informou que as investigações seguem sob sigilo.
