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Eleições no Rio, N. Iguaçu, Maricá, Niterói, Campos e SG

No Brasil o ano só começa depois do carnaval.

Então, 2019 está começando agora e os políticos de olho

em outubro de 2020, quando estaremos elegendo prefeitos e vereadores.

As articulações começaram

No Rio, o presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Felipe deve deixar o MDB, que está desgastado com a roubalheira dos líderes Sérgio Cabral, Luiz Fernando Pezão e Jorge Picciani. Pode disputar a sucessão de Marcelo Crivella (PRB) pelo PR. As negociações começaram. O democrata Eduardo Paes que sumiu do mapa depois da derrota ao governo do estado, não deixa de ser um nome forte para retornar à prefeitura carioca.

Em Maricá, não será surpresa se o prefeito Fabiano Horta deixar o PT e disputar a reeleição por outro partido. Mesmo fazendo uma administração considerada boa, transformando a cidade num canteiro de obras, Fabiano sabe que o PT também está com o filme queimado. Na eleição de 2018, fez apenas três deputados estaduais e um federal.

Ainda na única cidade governada pelo PT no Estado, o ex-deputado federal Marcelo Delaroli (PR), que já tentou a prefeitura por três vezes, embora diga que não, poderá submeter seu nome mais uma vez ao eleitorado maricaense. Tudo depende dos governos estadual e federal. Delaroli conta com apoio de Wilson Witzel (PSC) e de Jair Bolsonaro (PSL), de quem é assessor direto.

Outro nome que pode tentar a prefeitura de Maricá é o do ex-vereador e atual deputado estadual Filippe Poubel (PSL). Está consciente da força política de Fabiano Horta e que hoje não tem cacife político suficiente para derrotar o petista. Deve retornar à sua terra, São Gonçalo, de onde saiu para se eleger vereador em Maricá, onde cumpriu mandato de apenas dois anos.

Poubel pode se candidatar a prefeito de São Gonçalo, conforme o GBNEWS informou em 8 de janeiro deste ano na matéria "Corrida Eleitoral para Prefeituras no Estado do Rio em 2020" conforme o link (https://www.gbnews.com.br/single-post/2019/01/08/Corrida-eleitoral-para-prefeituras-no-Estado-do-Rio-em-2020). Em São Gonçalo, segundo maior colégio eleitoral do estado perdendo apenas para a capital, o prefeito José Luiz Nancy (PPS) faz uma péssima administração com alto índice de rejeição. Poubel também teria o apoio do governador e do presidente da República, e já está tentando concretizar a ligação via barcas Praça XV-São Gonçalo. Se conseguir, meio caminho andado para suas pretensões.

Em Niterói, o prefeito Rodrigo Neves (PDT) está preso, acusado de corrupção na área de transportes. O prefeito interino Paulo Bagueira (SD) pisa em casca de ovos porque mesmo retornando ao posto, Neves cumpre seu segundo mandato e seu apoio a Bagueira pode ser um tiro no pé. O ex-vereador e atual deputado federal Carlos Jordy (PSL) anunciou que pode ser o candidato do partido. Na eleição para a Câmara Federal, Jordy obteve 204.048 votos. Isso sem falar no ex-deputado Comte Bittencourt (PPS), que assume nas próximas horas a Secretaria de Governo da Prefeitura de Niterói.

Na Baixada Fluminense, o deputado estadual Max Lemos (MDB), ex-prefeito de Queimados por dois mandatos, apesar de ser muito amigo de Jorge Picciani, que cumpre prisão domiciliar, está com um pé no PDT para disputar a prefeitura de Nova Iguaçu.

No Norte Fluminense, a política em Campos dos Goytacazes está esquentando. O clã Garotinho quer retornar a comandar a cidade e o nome que aparece com destaque é o do filho do casal Anthony-Rosinha, deputado federal Wladimir Garotinho que vai deixar o PRP que não atingiu a cláusula de barreira.

Muita coisa ainda está por acontecer, não esquecendo que o ex-governador Sergio Cabral (MDB), mudando sua tática de defesa, decidiu assumir que é corrupto e prometeu entregar muitos políticos e empresários envolvidos em corrupção.

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