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União Química inicia no Brasil a produção piloto do IFA para a vacina Sputnik V

Rio de Janeiro, 25/01/2021

Por Dani Raddi


A União Química, uma das maiores indústrias farmacêuticas da América Latina, com 8 unidades fabris, disponibilizou toda a sua estrutura industrial, tecnológica e biotecnológica no Brasil para desenvolvimento e produção piloto do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) - da vacina Sputnik V, contra a Covid-19 no Brasil, em acordo firmado com o Fundo de Investimentos Diretos da Rússia (RDIF).

A Sputnik foi desenvolvida pelo renomado instituto Gamaleya, do governo russo, com mais de 130 anos de história no desenvolvimento de medicamentos e vacinas. A segurança e eficácia da vacina são incontestáveis, e os resultados mostram isso. Tecnologia de adenovírus humano já desenvolvida pelo Gamaleya desde os anos 1980.


Com a produção centrada na Bthek, unidade de Biotecnologia da União Química no Distrito Federal, a parceria entre a companhia e o RDIF prevê acordo de transferência de tecnologia e fabricação da vacina para toda América Latina.

A Bthek conta com um Laboratório de P&D equipado com altíssima tecnologia para desenvolvimento de produtos biotecnológicos, bem como profissionais qualificados na operação desta complexidade, como a tecnologia flex-factory da Cytiva (antiga GE healthcare life sciences). A Bthek foi integralmente desenvolvida em parceria com a GE, a primeira flex-factory da América Latina e a única com equipe treinada na utilização desses equipamentos na AL. A tecnologia single-use permite trabalhar com maior rapidez e flexibilidade com diferentes produtos nos mesmos equipamentos.


A União Química iniciou a produção do IFA da vacina Sputnik V, em sua unidade Bthek, para fins de testes piloto, de acordo com as regras sanitárias e regulatórias brasileiras. "No seu devido tempo e com as devidas autorizações da Anvisa, iniciaremos a produção em escala industrial e comercial. A produção do IFA, em escala piloto, faz parte da rotina da indústria farmacêutica em todo o mundo", explica Rogério Rosso, Diretor de Negócios Internacionais do Grupo União Química.


A transferência de tecnologia da RDIF e Instituto Gamaleya Russo para a produção da vacina no Brasil é fundamental para que o país possa, o quanto antes, ter sua independência quanto a disponibilização de imunizantes contra a COVID-19 para toda a população brasileira. "Esta semana já iniciamos um lote piloto de aprendizado de produção de IFA. Não é para uso", disse o cientista-chefe da União Química, Miguel Giudicissi.


A União Química segue nas tratativas com a ANVISA a respeito das exigências referentes ao pedido de uso emergencial da Sputnik V, protocolado em 15 de janeiro de 2021, e está trabalhando arduamente junto à Agência para chegar à conclusão dessa jornada com a maior agilidade possível.


Com capital 100% nacional, o Grupo União Química, que completa 85 anos em 2021, é uma das maiores indústrias farmacêuticas da América Latina. Sua estrutura está definida em cinco unidades de negócios: Farma (OTC, Similares e Genéricos), Genom (Oftalmologia, Ginecologia e Obstetrícia, Ortopedia, SNC e Dermatologia), Hospitalar (Hospitais Públicos e Privados), Agener (Animais de Companhia - Pet, Grandes Animais e Reprodução Animal) e Terceirização. O Grupo União Química detém o maior parque industrial do segmento farmacêutico brasileiro, composto por oito unidades fabris, com mais de 920 mil m2 de área total. Entre eles, o recém adquirido complexo de biotecnologia localizado em Augusta, estado da Georgia, nos EUA.



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