Rio de Janeiro, 25/11/2023
Por Redação GBNEWS
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter uma queixa-crime apresentada pelo PSOL contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos).
O PSOL apresentou a ação após Carlos divulgar um post nas redes sociais que relacionava o ex-deputado Jean Wyllys a Adélio Bispo, autor da facada em 2018 contra Jair Bolsonaro (PL), então candidato à Presidência da República.
O ministro Kassio Nunes, do Supremo Tribunal Federal, pediu vista – ou seja, mais tempo para análise – e suspendeu um julgamento no qual a Corte já havia formado maioria pela rejeição de um recurso do vereador reçpublicano do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro.
O julgamento ocorria no plenário virtual e terminaria às 23h59 desta sexta-feira 24. Agora, porém, não há data definida para a análise ser retomada. Oito ministros votaram contra o pedido de Carlos Bolsonaro de se livrar da queixa-crime: Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Dias Toffoli, Cristiano Zanin e o relator do caso, Gilmar Mendes.
A queixa-crime chegou ao Judiciário em 2020.
Entre as diversas movimentações que teve no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a última foi por arquivar o caso. Contudo, em resposta a um recurso apresentado pelo partido, Gilmar e a maioria da 2ª Turma do STF determinaram que o processo continuasse em tramitação. Desde então, o filho do ex-presidente tenta derrubar a ação, sem sucesso.
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