Rio de Janeiro, 14/8/2021
Por Gilson Barcellos
Você já parou para pensar por que o número 13 é motivo de tantas opiniões controversas? Há quem acredite que a simbologia é sinal de “mau agouro” –especialmente em uma sexta-feira 13. Para Marcelo Crivella não foi, o mesmo não podemos falar de Roberto Jefferson e Flordelis. A justiça foi movimentadíssima no Estado do Rio de Janeiro.
Começou com a prisão do presidente nacional do PTB e ex-deputado federal Roberto Jefferson que estava em casa na cidade de Levy Gasparian, interior fluminense. Ele é acusado pela Polícia Federal de pertencer a milícia digital que atacava ministros do STF. Foi preso por decisão do ministro Alexandre Morais. A primeira noite passou no Complexo Penitenciário de Bangu onde o ex-governador Sérgio Cabral cumpre pena de mais de 300 anos por corrupção, formação de quadrilha e outros crimes mais.
Depois, o ministro do STF Gilmar Mendes mandou devolver o passaporte do ex-prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos). Mendes revogou a medida cautelar que proibia Crivella de deixar o país por estar sendo investigado por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e ativa e organização criminosa. Crivella chegou a ser preso, mas agora pode aceitar o convite do presidente Bolsonaro (sem partido) para ser o embaixador do Brasil na África do Sul.
E para fechar a noite na área da justiça do Estado do Rio de Janeiro, após 48 horas de ter seu mandato de deputada federal cassado e perder a imunidade parlamentar, Flordelis foi presa pela Polícia Civil na sua residência em Niterói. Ao deixar a casa, carregando uma bíblia, ela disse a seus familiares “Amo vocês, fé em Deus”. Flordelis que será expulsa do PSD-RJ é acusada de ser a mandante da morte do então marido, o pastor Anderson, assassinado na porta de casa em 16 de junho de 2019. Passou a primeira noite presa na Cadeia Pública de Benfica por onde já passaram vários políticos acusados de diversas modalidades de crimes.
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