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Rio poderá criar sistema de alerta por celular para localizar idosos desaparecidos com demência

  • Foto do escritor: Gilson da Gama Barcellos
    Gilson da Gama Barcellos
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

Rio de Janeiro, 17/11/2025/

Por Redação GBNEWS

Foto: Thiago Lontra

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Para acelerar a localização de pessoas idosas desaparecidas com Alzheimer ou outras demências, está sendo analisado na Alerj a criação de um sistema estadual de alerta.

 

Mensagens eletrônicas seriam enviadas a aparelhos celulares localizados nas proximidades do local do desaparecimento.

 

O Projeto de Lei 6736/2025, de autoria do deputado Rosenverg Reis (MDB), institui o Sistema Estadual de Alerta Prata, destinado à emissão de alertas emergenciais, e acionado pelos órgãos de segurança pública, após o registro formal da ocorrência de desaparecimento junto à autoridade policial. 

 

De acordo com a proposta, além do envio de mensagens eletrônicas a aparelhos celulares localizados nas proximidades do local do desaparecimento, o alerta poderá, ainda, ser divulgado em meios de comunicação, painéis eletrônicos, portais oficiais e redes sociais institucionais.

 

A divulgação será feita com consentimento prévio da família ou responsável legal do idoso desaparecido. As informações divulgadas deverão conter, preferencialmente, fotografia recente, descrição física, vestimenta, data, hora e local do desaparecimento, além de canais de contato para o envio de informações.

 

“O alerta através de celulares, principalmente, é uma forma de mobilizar a sociedade para colaborar na localização e proteção dessas pessoas idosas. É uma maneira de auxiliar na localização para abreviar o sofrimento de famílias”, afirma o deputado Rosenverg Reis. 

 

O Sistema Estadual de Alerta Prata será implementado de forma integrada com órgãos de segurança pública, defesa civil e assistência social, podendo contar com a cooperação de operadoras de telefonia móvel e outros entes públicos e privados.

 

O Ministério da Saúde, através do Relatório Nacional sobre a Demência, estima que cerca de 8,5% da população idosa convive com a doença. Até 2050, a projeção é que 5,7 milhões de pessoas sejam diagnosticadas no país.

 

De acordo com o Censo de 2022, a população idosa no país alcançou 31,2 milhões de pessoas, representando 14,7%. Este número apresenta um aumento de 39,8% em relação ao período de 2012 a 2021. 

 

“Recentemente acompanhamos o desespero da família de um professor da UFRJ até hoje não localizado, é uma dor muito grande. O projeto de lei surgiu quando vi esse caso”, complementa o deputado Rosenverg Reis, referindo-se ao professor aposentado da UFRJ Antonio Petraglia, de 70 anos, diagnosticado com Alzheimer. Ele desapareceu no dia 12 de outubro, após sair para caminhar na Urca. As buscas envolvem a família, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil. 

 

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