Pesquisas mostra que administração de Cláudio Castro melhorou com a megaoperação no Rio
- Gilson da Gama Barcellos

- 2 de nov.
- 2 min de leitura
Rio de Janeiro, 02/11/2025
Por Redação GBNEWS

A megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, que deixou 121 mortos e se tornou a mais letal da história do país, provocou um salto na popularidade do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). Segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada neste sábado (2), a aprovação à sua gestão subiu de 43% em agosto para 53%, um aumento de dez pontos percentuais.
Apesar da alta expressiva, a desaprovação se manteve estável, oscilando de 41% para 40%. Já o grupo dos que não souberam avaliar ou preferiram não responder caiu de 16% para 7%. O levantamento ouviu 1.500 pessoas entre os dias 30 e 31 de outubro, em 40 municípios fluminenses, com margem de erro de três pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O crescimento foi mais acentuado entre os moradores da capital, onde a aprovação ao governo saltou de 32% para 47%. Na Baixada Fluminense, o índice chegou a 63%, consolidando a região como o principal reduto de apoio ao governador.
Efeito político e reação ao governo federal
O cientista político e diretor da Quaest, Felipe Nunes, avalia que a operação teve impacto direto na imagem de Castro e reforçou a percepção de que ele “enfrenta o problema da criminalidade”.
"Há uma postura positiva do governador, na visão das pessoas, de enfrentar o problema, tanto que Cláudio Castro passa a ser aprovado em quase todos os segmentos da sociedade", disse Nunes.
A análise é compartilhada por aliados do governador e pela cúpula do PL, que enxergam na operação uma vitrine política para 2026. Segundo dirigentes da legenda, a condução das ações na área de segurança pública fortaleceu o nome de Castro para uma eventual candidatura ao Senado e ampliou sua projeção nacional, sobretudo entre eleitores de direita.
O levantamento também revelou uma piora, ainda que dentro da margem de erro, na percepção sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A desaprovação ao governo federal passou de 62% para 64%, enquanto a aprovação caiu de 37% para 34%.


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