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Obras de macrodrenagem em Charitas vão afetar o trânsito na Região Oceânica de Niterói

  • Foto do escritor: Gilson da Gama Barcellos
    Gilson da Gama Barcellos
  • 11 de jul.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 12 de jul.

Rio de Janeiro, 11/7/2025

Por Redação GBNEWS

Fotos: Divulgação

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O trânsito sofrerá mudanças nos próximos 30 dias nas vias de acesso ou de saída da Região Oceânica de Niterói. As obras da segunda fase da macrodrenagem da Avenida Sílvio Picanço, em Charitas, vão bloquear as pistas próximas ao Aeroclube. As obras serão feitas durante as duas semanas das férias escolares, quando o volume de tráfego é menor, mas deverão se estender a agosto. Neste caso, se for necessário, a NiTTrans poderá usar as vias internas de Charitas e de São Francisco para desviar o trânsito da Silvio Picanço.

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A partir de segunda-feira, trecho do canteiro central e da ciclovia vão dar lugar a uma pista provisória. Pela manhã, duas faixas estarão abertas no sentido Centro e uma para Jurujuba. Já na parte da tarde e noite haverá uma inversão: duas faixas no sentido Jurujuba e uma no sentido Centro. Mesmo assim, o impacto é previsível e a NiTTrans vai orientar os motoristas a evitar Charitas, dando preferência ao trajeto antigo, antes da abertura do túnel Charitas-Cafubá, pelo Largo da Batalha e Avenida Presidente Roosevelt, em São Francisco.

 

As mudanças foram levadas aos síndicos e moradores dos dois bairros pelo coronel Ruy França, diretor de Trânsito da NITTrans, e pelo administrador regional, Henrique Miranda.

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 -- O impacto no trânsito será inevitável, mas vamos montar uma super operação para que ele seja o menor possível. Foi escolhido o período das férias escolares justamente por isso. Se houver necessidade, temos um esquema pronto para usar as ruas internas dos bairros, mas de forma ordenada e sem o tráfego de veículos pesados.  Vamos também ter um amplo esquema de divulgação para orientar os motoristas a evitar o trecho em obras – disse Ruy França.

 

Os moradores disseram que, além dos transtornos naturais com as obras, temem o crescimento de um problema que ocorre durante os engarrafamentos na Silvio Picanço, em Charitas, e na Quintino Bocaiúva, em São Francisco. Trata-se do uso desnecessário das sirenes dos carros oficiais da Polícia Civil, de delegacias distantes de Niterói, pelos policiais que querem ter preferência no trânsito no trajeto particular trabalho-casa-trabalho. Isso sem contar com o uso necessário da sirene pelos veículos de ambulâncias e bombeiros.

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 Durante o encontro com os representantes da NiTTrans, os moradores também reclamaram da dificuldade de travessia de pedestres na Avenida Sílvio Picanço. Os sinais luminosos estão programados para abrir para os pedestres, após o acionamento das botoeiras (dispositivo para travessia com segurança), em quatro minutos. Com a demora, a maioria corre risco de acidente ao atravessar entre os carros. Os moradores pedem que este tempo seja reduzido. Reclamaram também da falta de agentes de trânsito nos pontos de travessia.

 

Marinice Machado, do movimento comunitário de São Francisco, também pediu a intensificação do policiamento de trânsito nas ruas internas dos bairros durante as obras:

 

-- Para fugir do engarrafamento na Silvio Picanço, os motoristas usam as estreitas ruas internas em alta velocidade e até na contramão, com grande risco para os moradores, em especial crianças e idosos – alertou.

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