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Maricá pode recorrer ao STF para garantir a importação da vacina russa Sputnik V

Rio de Janeiro, 13/4/;2021

Por Redação GBNEWS


O prefeito Fabiano Horta (PT) explicou que o município está fazendo tudo que está ao seu alcance para abreviar o prazo de chegada, mas que a compra entre entes públicos de diferentes países, cada qual com sua própria legislação, impõe mais condicionantes. “Estamos fazendo todo o caminho necessário para importar. É um processo longo e bastante rigoroso no qual estamos cumprindo todas as etapas”, assegura.

A atuação da Anvisa, que agora anuncia o envio de uma equipe a Moscou para sanar “dúvidas” relativas à certificação técnica, é relativizada pelo município, que no limite de sua atribuição recorrerá ao Supremo Tribunal Federal em defesa da população para garantir a importação de 500 mil doses da Sputnik V.


“Entramos com o pedido de importar a Sputnik e fomos o primeiro município a fazer isso no Brasil. Montamos um plano fármaco epidemiológico pioneiro no brasil e atualizamos o plano de plano de vacinação do município para podermos avançar”, esclareceu Horta.

Embora haja um reconhecimento internacional em torno da Sputnik V, a Anvisa alega que a certificação russa não traria a comprovação “do atendimento aos padrões de eficácia, qualidade e segurança exigidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS)” e está exigindo mais esclarecimentos, conforme documento enviado pela agência ao gabinete do prefeito nesta segunda-feira (12), em resposta ao pedido de aval à compra.

De acordo com o diretor-presidente do Instituto de Ciência e Tecnologia de Maricá (ICTim), Celso Pansera, a Prefeitura sustenta seu entendimento na avaliação da Agência de Saúde da Rússia, que tem reconhecimento internacional o que, segundo a lei 14.125/2020, já permitiria a vinda do imunizante.

“Cumprimos todos os critérios que a lei pede para que um ente público faça a importação”, acrescenta. “O cronograma solicitado pela cidade começa com 25 mil doses em abril e vai até novembro”, descreve. "Nós estamos no caminho correto de tentar obter o direito de importação direto, já que o programa do governo federal não está sendo cumprido”, completa Pansera.


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