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Estado decreta luto oficial pela morte do jornalista Jourdan Amóra

  • Foto do escritor: Gilson da Gama Barcellos
    Gilson da Gama Barcellos
  • 20 de out.
  • 2 min de leitura

Rio de Janeiro, 20/10/2025

Por Redação GBNEWS

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A pedido do deputado estadual Vitor Junior (PDT), o governador Cláudio Castro (PL) decretou luto oficial de três dias no Estado pela morte do jornalista Jourdan Amóra, diretor do jornal A Tribuna. O decreto será publicado nesta segunda-feira (20), no Diário Oficial. O velório será a partir das 12h45 no auditório do Cemitério Parque da Colina, no bairro Cantagalo, Niterói. O sepultamento será às 14h45.

 

Jourdan Amóra morreu na manhã deste domingo (19), aos 87 anos, em Niterói

em decorrência de falência múltipla dos órgãos. O parlamentar lamentou profundamente a morte de Jourdan Amóra e destacou a iniciativa como um reconhecimento à trajetória do jornalista, que se tornou referência na imprensa fluminense.

 

“Recebi com enorme tristeza a notícia da morte do amigo e grande jornalista Jourdan Amóra. A trajetória de Seu Jourdan, como era carinhosamente chamado, se confunde com a própria história da imprensa fluminense. Ele formou gerações de jornalistas, inspirou leitores, exerceu seu ofício com ética, compromisso e competência. Era um apaixonado por Niterói, ajudando a contar e a escrever a história da cidade. Niterói, o Estado e o jornalismo perdem uma grande voz, mas o legado de Jourdan Amóra permanecerá vivo em cada página que ajudou a escrever”, disse o deputado. 

 

Um pouco mais sobre Jourdan Amóra

 

Mineiro de nascimento, mas criado em Niterói, começou na profissão nos anos 50. Escreveu para A Palavra, Diário do Povo e Diário do Comércio, além de assinar reportagens para as sucursais fluminenses de Última Hora, Diário Carioca e Jornal do Brasil. Jornalista, repórter, editor, empreendedor, militante, amante do jornalismo e defensor da liberdade de expressão, sem jamais abandonar o verbo lutar.

 

O reconhecimento profissional veio de sua coragem de enfrentar temas espinhosos e pela habilidade em unir rigor e humanidade. Participou da cobertura do incêndio do Gran Circo Norte-Americano, em 1961. Em 1965, comprou o diário A Tribuna, na época, o menor entre os sete jornais de Niterói. Em poucos anos transformou o jornal em símbolo de independência e combatividade. Também esteve à frente da Associação Brasileira de Jornais do Interior (Abrajori), onde percorreu o país mobilizando editores e defendendo o acesso democrático à informação.

 

O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), também decretou luto oficial no município.



 

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