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Elefante-marinho está sendo monitorado pela Guarda Ambiental de Niterói

  • Foto do escritor: Gilson da Gama Barcellos
    Gilson da Gama Barcellos
  • 29 de jul.
  • 2 min de leitura

Rio de Janeiro, 29/7/2025

Por Redação GBNEWS

Fotos: Lucas Benevides

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A Coordenadoria Ambiental de Meio Ambiente da Guarda Municipal de Niterói atua, desde a manhã desta terça-feira (29), em apoio ao monitoramento e ao isolamento da área onde um elefante-marinho descansa, no Canal de São Francisco, na Zona Sul da cidade. O animal já tinha sido visto no sábado (26) na Praia de Piratininga, e depois seguiu nadando até a Praia de São Francisco e Baía de Guanabara. Guardas municipais atuam no isolamento do local para evitar a aproximação de curiosos, dando apoio aos técnicos do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMPBS) que acompanham o mamífero desde o seu primeiro avistamento, na semana passada, na praia de Jaconé, em Ponta Negra, Maricá.

 

A presença do animal, apesar de incomum, é esperada nesta época do ano, quando jovens vindos da Patagônia costumam se afastar das colônias em busca de descanso ou alimento. A Guarda Municipal e a empresa de monitoramento ambiental Econservation isolaram a área em um raio de cerca de 40 metros para garantir a segurança das pessoas e o bem-estar do animal.

 

“A Guarda Municipal vem monitorando esse animal desde sábado em Piratininga. Ontem ele nadou pela Baía de Guanabara, chegou próximo a areia em Charitas e depois parou em São Francisco à noite. Ficamos com equipe até 21 horas até ele voltar novamente para o mar e hoje ele apareceu aqui na orla de São Francisco novamente. A ajuda de populares tem sido muito importante porque são os nossos olhos e é importante ter essa integração com a população.  Isolamos a área para não estressar o animal. Ele está em repouso. É muito importante que a população não chegue perto. O animal está sendo monitorado”, disse o subinspetor Jociley Neves, que coordena o grupamento especializado.

 

De acordo com o biólogo Rafael Carvalho, do Laboratório de Mamíferos Aquáticos da UERJ, o animal apresenta bom estado físico e comportamento normal, que indica saúde. O monitoramento está sendo feito há cerca de cinco dias, desde Maricá.

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 “A presença desses animais pode causar estranhamento, pois não é algo incomum para a população local. No entanto, a ocorrência de elefantes-marinhos é esperada anualmente. Temos contado com a colaboração da Guarda Ambiental de Niterói, que tem desempenhado um papel fundamental em parceria com nossa equipe durante o monitoramento. É essencial isolar a área, pois o animal necessita de descanso. Essa pausa faz parte de sua jornada, pois ele busca áreas terrestres para descanso durante suas viagens para se alimentar no mar”, disse o biólogo.


Ainda no sábado (26), o veterinário Diogo Cristo, da Econservation, explicou que o animal é um jovem com 3 a 4 toneladas e encalhou na Praia de Piratininga à primeira vista, para descansar, se deslocando pelas correntes vindas da Patagônia, sendo monitorado desde Jaconé. Durante o inverno no Hemisfério Sul, é comum que jovens da espécie apareçam em praias do Sudeste, incluindo o litoral fluminense. 

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A Coordenadoria de Meio Ambiente da Guarda Municipal reforça que, ao avistar um animal silvestre, a população deve acionar o Cisp pelo telefone 153 e nunca tentar alimentá-lo. Casos de resgate seguem protocolos específicos, com avaliação veterinária e, se necessário, encaminhamento a centros especializados.

 

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