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Cláudio Castro diz ao Estadão que Bolsonaro é seu candidato em 2022 e que vai tentar a reeleição

Rio de Janeiro, 19/3/2021

Por Redação GBNEWS


Em entrevista ao jornal paulista O Estadão, o governador em exercício do Rio, Cláudio Castro (PSC), elogiou a atuação de Eduardo Pazuello e afirmou que o foco do Rio no combate à pandemia é abrir novos leitos no sistema de saúde.

Cláudio Castro diz que gosta de Jair Bolsonaro seu candidato em 2022


Castro defendeu que graças a onda bolsonarista de 2018 ele está no cargo e afirmou que será um aliado de Jair Bolsonaro (sem partido) durante a campanha de 2022. "Bolsonaro é o meu candidato. Gosto dele, acredito nele", contou em entrevista ao Estadão. Sobre a pandemia do coronavírus, Castrou elogiou a atuação de Eduardo Pazuello, que deixa o cargo de ministro da Saúde sob diversas críticas, e o classificou como "um guerreiro" à frente da pasta. Ele afirmou que o foco no Rio é abertura de novos leitos.


'Não tem por que eu não estar com Bolsonaro hoje'


O governador foi questionado sobre a conduta pessoal do presidente Bolsonaro no combate à covid-19 e avaliou que o país está 'muito polarizado', mas o Rio 'foge' dessa 'politização'. "Ao mesmo tempo que uma gama critica, outra endeusa. Essa polarização, e até o fato de alguns governadores estarem politizando, acaba saindo um pouco do campo da técnica. Aqui no Rio estamos fugindo da polarização e da politização, tentando encontrar um caminho da técnica, um caminho central de diálogo, de calma. Olhar só a questão do presidente é uma visão rasa. Há uma guerra por mídia instaurada de um lado contra o outro. No Rio temos deixado essa questão de lado - tirando quando o Doria (governador tucano de São Paulo) tentou politizar comigo, aí dei uma resposta só e acabei".


Wilson Witzel

Para Castro, Wilson Witzel (PSC), afastado do cargo de governador do Rio, "tomou as decisões dele". "Eu sempre falei que não concordava com a briga. Eu não sou de briga, então sempre falei que o Rio precisava muito do governo federal, que a população escolheu um presidente e um governador da mesma linha para dialogarem. Os dois vão achar seus motivos para ter brigado, mas eu tomei uma decisão: não vou brigar. Vou discordar quando tiver que discordar, mas vou caminhar com todo mundo, inclusive com os prefeitos todos. Estava aqui outro dia com o Fabiano Horta (prefeito de Maricá, do PT), o Rodrigo Neves (ex de Niterói, do PDT), o Washington Reis (de Duque de Caxias, do MDB). Não tenho essa postura; converso com todo mundo".


Ele também afirmou que não comenta sobre as investigações que envolvem o governador afastado. "Não falo desse assunto. Não estou acompanhando, até porque se ele sair eu sou o sucessor".


Sobre uma possível candidatura a governador em 2022, ele afirmou que 'se entregar é o caminho natural', mas que não se enxerga como uma 'antítese' de Witzel. "Acho que tenho mais horas de voo que ele, né? Estou nisso há muitos anos, é normal. Tenho perfil diferente e mais experiência. Estou nisso desde 2004. Apesar de só me conhecerem agora, fui um cara de bastidores por muitos anos".


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