Rio de Janeiro, 24/3/2024
Por Gilson Barcellos
Foto: Internet
Irmãos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa suspeitos de serem os mandantes da morte de Marielle franco e de seu motorista
A Polícia Federal prendeu na manhã deste domingo (24), os irmãos deputado federal Chiquinho Brazão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), e o delegado Rivaldo Barbosa, que chefiou a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e também a Polícia Civil do Rio de Janeiro. Eles são suspeitos de terem mandado matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.
A Operação Muder Inc. cumpre ainda 12 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), todos na capital fluminense. Além dos policiais federais, dão apoio a operação a Secretaria de Estado de Polícia Civil, Procuradoria-Geral da República, Ministério Público do Estado do Rio, Secretaria Nacional de Políticas Penais, Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A Operação Muder Inc. tem como alvos os autores intelectuais dos crimes de homicídio ocorridos há 6 anos, de acordo com a investigação. Em nota, a Polícia Federal diz que também são apurados os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.
A operação acontece menos de uma semana após o Supremo Tribunal Federal (STF) homologar a delação premiada firmada por Ronniel Lessa, a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República. O ex-policial militar foi preso em março de 2019 pela participação nas mortes e, na delação do também ex-policial militar Élcio de Queiroz, é apontado como autor dos disparos que mataram a vereadora e o motorista. Ele foi expulso da corporação e condenado, em 2021, a quatro anos e meio de prisão pela ocultação das armas que teriam sido usadas no crime.
A razão da morte de Marielle Franco ainda é desconhecida.
* Em atualização