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Cabo Frio reforça equipe para ordenar as praias

Rio de Janeiro, 14/01/2021

Por Paulo Roberto Araújo


Para combater a desordem nas praias de Cabo Frio, três equipes de fiscalização, com 12 integrantes cada, já estão atuando no ordenamento da orla da cidade. As equipes vão multiplicar as ações dos fiscais de posturas, principalmente nas praias do Forte, Peró e Conchas, que recebem o maior número de visitantes.

Os novos agentes vão reforçar o trabalho dos fiscais de posturas


Os novos agentes começam a trabalhar depois que banhistas denunciaram infrações ao código de posturas e o tráfego de carros e motocicletas na areia da Praia do Peró, que integra o Parque Estadual da Costa do Sol e a Área de Proteção Ambiental do Pau-Brasil.


-- A Praia do Forte é uma desordem total. O ordenamento ali é uma prioridade – disse o prefeito José Bonifácio.

No Peró, jovens de moto trafegam na areia da praia, que reclama mais fiscalização


De acordo com o coordenador geral de Posturas e Licenciamento, Paulo César Pereira Alves, neste primeiro momento os agentes vão atuar na orientação dos barraqueiros, quiosqueiros e ambulantes quanto às normas de ocupação da areia com mesas e cadeiras. Há muitas reclamações sobre ambulantes que têm pontos fixos e vendem até refeições na praia, contrariando todas as normas de higiene.


-- Todos já foram informados sobre a regra: barracas só podem ocupar a areia com até 10 jogos de mesas e cadeiras, iniciando com quatro e aumentando gradativamente, conforme a demanda de banhistas. Os carrinhos e serviços de aluguel de cadeiras e ombrelones só poderão montar quando as peças forem requisitadas -- explicou Paulo César, lembrando que a Ilha do Japonês também terá reforço na fiscalização.


No Peró, moradores e veranistas também reclamam da desordem no trânsito e na ocupação irregular do espaço público, sobretudo na Praça do Moinho e na Rua do Moinho. Cobram também mais fiscalização na areia. Nesta quarta-feira, jovens sem capacete circularam de moto na areia, sem serem incomodados:


-- Comento já faz um tempo. Sem fiscalização, esses e outros absurdos continuarão acontecendo – lamentou Cristiane Lima Rajão Carvalho.



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