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Governo federal pode assumir a BR-101 Norte


O governo federal, através do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (DNIT), com ajuda do governo do estado, poderá assumir a conservação da BR-101 Norte (Niterói-Campos) até que seja feita uma nova licitação para escolha da empresa que vai substituir a Arteris na concessão da rodovia, que é o principal acesso à Costa do Sol. A Arteris formalizou o pedido de devolução da estrada e paralisou as obras de duplicação do trecho Niterói-Manilha.

Claudio Castro e Armando Carneiro em campanha na cidade de Quissamã

O anúncio foi feito pelo governador em exercício, Cláudio Castro (PSC), durante visita a Quissamã, no Norte Fluminense. Apesar de ser uma rodovia federal, Castro disse que está preocupado com a situação da estrada devido à sua importância para a economia e para o turismo fluminense. O quadro se agravou, segundo ele, com a paralisação das obras da Niterói-Manilha:

-- Eu conversei com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas sobre o assunto. Ele está olhando todas as concessões devolvidas. O próprio Ministério da Infraestrutura ou o DNIT podem assumir a rodovia, com ajuda do estado, até que eles façam uma nova concessão. Também é importantíssimo que eles continuem as obras da BR-493 (Magé-Manilha) e do Trevo de Manilha. Estamos lutando para que a conservação não seja prejudicada até sair a nova concessão – disse o governador.

Cláudio Castro falou sobre a situação das estradas federais do Rio durante visita a Armando Carneiro (PSC), que, segundo o Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS) lidera a pesquisa de intenção de votos em Quissamã, com 47,4%. A segunda colocada é a atual prefeita, Fátima Pacheco (DEM), com 42,2%. A pesquisa foi registrada no TRE. Armando já foi prefeito da cidade e, durante a sua gestão, restaurou todos os prédios históricos; atraiu 18 empresas através do programa Quissamã Empreendedor; e, lançou o programa de construção de casas populares.

Com 322 quilômetros de extensão, a BR-101 Norte começa na Ponte Rio-Niterói e vai até a divisa com o Espírito Santo, com quatro praças de pedágio. O contrato de concessão obrigava a concessionária a duplicar a rodovia, mas não estavam previstos custos extras que surgiram nos trechos onde a estrada corta reservas ambientais, com a construção de elevados para passagem de animais sob risco de extinção. A rodovia recebe em média 110 mil veículos por dia.

A concessionária fez a duplicação da Avenida do Contorno (trecho urbano inicial da rodovia, em Niterói), mas não resolveu o problema do Trevo de Manilha, apontado como o maior gargalo da rodovia, em Itaboraí. A ampliação da capacidade da estrada, nos 23 quilômetros entre Niterói e Manilha, ficaria pronta em fevereiro, mas as obras foram paralisadas há um mês.

-- Esta rodovia é fundamental para o turismo fluminense, principalmente agora, após a pandemia. Há uma expectativa de um movimento jamais visto nas estradas por causa do desestímulo ao transporte aéreo e o cancelamento do réveillon, dos blocos de rua e do Carnaval do Rio. Estamos preocupados. Convidamos todas as autoridades envolvidas para o congresso de turismo que faremos em Búzios nos dias 10 e 11 de dezembro – disse o presidente do Conselho de Desenvolvimento do Turismo da Costa do Sol, Marco Navega.

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