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Bolsonaro deixa o hospital e ordena que PSL saia da base do governo Witzel


Todos os deputados do partido

terão que entregar os cargos que

possuem na gestão do governador do Rio

Wilson Witzel tentará reverter o quadro com Bolsonaro antes de seguir para Orlando

Aconteceu o que estava previsto. Por ordem do presidente da República Jair Bolsonaro, o PSL, que tem a maior bancada, com 12 deputados, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), decidiu deixar a base do governador Wilson Witzel . A decisão foi comunicada oficialmente nesta segunda-feira (16), por meio de nota.

Na semana passada, o governador Wilson Witzel (PSC), em entrevista à revista Época e à GloboNews, criticou a administração de Bolsonaro e manifestou a vontade de disputar à presidência da República nas eleições de 2022. Disse também que se elegeu governador pelo seu trabalho, mas quando falou que apoiava a candidatura de Bolsonaro saiu da 6ª colocação de intenção de votos, segundo pesquisas do IBOPE, para o 1º lugar, deixando para traz Eduardo Paes (DEM), Indio da Costa (PSD) e outros.

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Todos os 12 deputados estaduais do PSL terão que entregar os cargos que mantêm no governo, inclusive a deputada federal Major Fabiana, nomeada no mês passado por Witzel para a Secretaria de Vitimização, pasta que dá assistência a policiais e vítimas de bala perdida. Vice-líder do governo Witzel na Alerj, Alexandre Knoploch (PSL) também deixará a função.

Deputados do partido aguardam orientação de Flávio Bolsonaro, presidente do PSL-RJ, para saber qual será o nível de oposição ao governo Witzel - o senador está em viagem à China. Uma preocupação é a mudança brusca de discurso, já que dez parlamentares do PSL são próximos de Witzel. Indagado sobre a possibilidade de reaproximação, Dr. Serginho, líder do PSL na Alerj, respondeu:

— Nenhum dos deputados presentes na reunião manifestou qualquer discordância quanto a sair da base do governo Witzel. Todos aceitaram a orientação que foi enviada —disse.

Nota do PSL

"A bancada do PSL na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), por orientação do senador Flávio Bolsonaro, presidente estadual do PSL-RJ, não está na base do governo na Alerj a partir desta segunda-feira (16/09), por discordar de posicionamentos políticos do governador. Os 12 deputados do partido reiteram o compromisso com o Estado do Rio de Janeiro."

Apesar da nota atribuir ao senador Flávio Bolsonaro, presidente regional do PSL, a decisão de desembarcar do governo do estado, foi o presidente Jair Bolsonaro que ordenou a saída.

O governador Wilson Witzel que está chegando de Paris com a primeira dama, antes de embarcar novamente para o exterior, agora para Orlando, tentará reverter o quadro num encontro com Jair Bolsonaro em Brasília.

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