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Vergonha: Deputados em liberdade não reclamam que vão ganhar mais R$ 26,8mil/mês


Os setenta deputados estaduais ganham mais um reforço financeiro para o bom desempenho do mandato

Ao contrário da reação de quando o presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), André Ceciliano (PT), anunciou que os deputados presos estavam sendo empossados na cadeia, nenhum parlamentar em liberdade, criticou a informação de que a partir de agora terão direito a mais R$26,8mil/mês. Nem os defensores socialistas dos pobres e oprimidos. Essa verba equivale a 75% da Câmara Federal e é igual a das Assembleias Legislativas de São Paulo e Minas Gerais que também ignoram a crise financeira que o país atravessa e o desemprego de 13 milhões de trabalhadores.

As novas regras foram implementadas por um ato da mesa diretora (que também autorizou a posse dos deputados presos), e foram publicadas no Diário Oficial desta sexta-feira (22). A mudança era uma das promessas do presidente André Ceciliano (PT) para se manter no cargo. A cada mês, os parlamentares podem pedir o cala-boca, e o que sobrar pode ser usado no mês seguinte, desde que não ultrapasse o mesmo exercício financeiro.

Quem deixar de prestar contas por mais de 60 dias, perde o direito ao dindim. E ainda pode ter o salário descontado, caso apresente despesas em desacordo com as normas.

A Descentralização Orçamentária de Custeio Individualizado para Gabinete Parlamentar — nome oficial da verba — poderá ser usada para pagar passagens; serviços postais; alimentação; combustíveis e pedágios; divulgação parlamentar; participação em cursos e seminários; e custear despesas de escritórios de apoio, como aluguel, luz, água, internet, etc.

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