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Delação premiada: Rodrigo Neves, Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo

Com a tal da delação premiada correndo solta por aí,

certamente alguns prefeitos, ex-prefeitos, deputados, ex-deputados, senadores, ex-senadores, vereadores e ex-vereadores, além de empresários, devem dormir preocupados se serão acordados ou não às 6 horas por policiais civis ou federais

Rodrigo Neves reassumiu a prefeitura de Niterói na semana passada afirmando que vai provar sua inocência

O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), que ficou preso por 90 dias, acusado de ter recebido cerca de R$ 10 milhões em propina da área de transportes da cidade, está atendo ao ex-secretário de Obras Domício Mascarenhas. Domício era ‘muito discreto’ ao negociar propina e anotava ‘valores espúrios’ em bilhetes e guardava os papéis no bolso. Foi preso em 10 de dezembro do ano passado juntamente com Rodrigo Neves e está negociando delação premiada com o Ministério Público.

Quem também está negociando delação premiada é a ex-primeira dama do estado, Adriana Ancelmo que cumpre condenação em prisão domiciliar na mansão da Lagoa Rodrigo de Freitas, área super nobre do Rio. Desde fevereiro ela e o marido ex-governador Sérgio Cabral (MDB), estão sendo defendidos pelo criminalista Márcio Delambert.

O casal viveu o glamour com o dinheiro da corrupção

Adriana negocia sua delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) para evitar possível transferência para uma cadeia. Recentemente, seu marido, por livre e espontânea vontade prestou depoimento voluntário ao juiz federal do Rio, Marcelo Bretas. Sem a tradicional arrogância, "humildemente" Sérgio Cabral confessou que é corrupto, que os milhões de dólares que estavam nos Estados Unidos eram seus e que tem muita coisa para contar sobre suas relações com políticos dos 92 municípios do Rio de Janeiro. O MPF quer histórias do escritório de advocacia do ex-chefe da Casa Civil Régis Fichtner que também está preso.

A estratégia jurídica do advogado é juntar todos os processos sobre o mesmo assunto - corrupção - e transformá-los num só. Com isso, o ex-governador que cumpre pena até agora de 198 anos de prisão, teria condenação máxima neste único processo de 30 anos e breve, muito breve, voltaria a curtir as delícias da liberdade com alguns milhões de reais que certamente não foram apreendidos pela justiça.

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