O deputado federal Wladimir Garotinho, filho dos ex-governadores e ex-prefeitos de Campos, Anthony e Rosinha Garotinho, está deixando o PRP porque o partido não atingiu a clausula de barreira nas eleições de outubro do ano passado. Sinalizou que poderia ir para o PSC, mas foi barrado pelo governador Wilson Witzel.
Wladimir Garotinho com os pais Anthony e Rosinha
Agora, Wladimir conta com o apoio do deputado federal Hugo Leal, que foi secretário de estado e presidente do Detran nos governos de Garotinho e Rosinha, para embarcar no PSD embora alguns deputados estaduais e federais sejam contrários. Wladimir tem como meta política disputar a eleição para prefeito de Campos dos Goytacazes em 2020.
Embora Witzel tenha sido contrário a ida de Wladimir para o PSC, isso não quer dizer que Garotinho esteja sem prestígio no governo do estado. Pelo contrário, continua nomeando cargos em comissão e tem a promessa do governador de apoiar a candidatura do filho a prefeito.
Garotinho está sem partido e pode engrossar as fileiras do PROS onde está filiada a filha Clarissa, que por pouco não perdeu o mandato de deputada federal. É que a justiça eleitoral tornou inelegível o presidente do PT/RJ e ex-prefeito de Maricá, Washington Quaquá que obteve pouco mais de 74 mil votos. Se ele entrasse, Clarissa Garotinho ficaria de fora, como suplente com seus míseros 35.131 votos em comparação com os 335.061 votos que conquistou nas eleições de 2014.