Palácio Tiradentes no Centro do Rio é a sede da ALERJ
Quando todo mundo pensava que a Assembleia Legislativa do Rio (ALERJ) iria mudar, já que muitos deputados não se reelegeram e outros estão presos acusados de corrupção, tudo continua como antes. Quem não se deu bem nas urnas, se deu bem em arrumar um bom emprego com muitas mordomias, pelo menos nos próximos quatro anos.
Alguns parlamentares contrariando a lei da física caíram para cima. Janio Mendes (PDT), é diretor; Geraldo Pudim (MDB), diretor de Comunicação; delegado Zaqueu Teixeira (PSD), diretor de Segurança; e, André Lazaroni (MDB), subdiretor de Informática.
Somando os salários a ALERJ pagará R$124 mil mensais, sem contar os cargos comissionados que cada um tem direito nas indicações.
Para terminar, o profissional de carreira da Petrobras, Wagner Victer, que nunca foi parlamentar, mas sempre esteve no 1º escalão de todos os governos desde a administração de Anthony Garotinho (sem partido), continua bem empregado. Como não foi aproveitado na administração de Wilson Witzel (PSC), foi chamado pelo presidente da ALERJ, o petista André Ceciliano, para ser o diretor Geral da Casa. Terá o segundo maior salário da Assembleia Legislativa, perdendo apenas para o do Procurador-Geral.