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Arrogância derrota o PSL na eleição para a presidência da Alerj

O então deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) passou o rolo compressor na internet e do baixo clero da Câmara, se elegeu presidente da República levando no embalo, no Rio, o seu filho deputado estadual Flávio Bolsonaro para o Senado. Nesse mesmo embalo, o PSL tornou-se a maior bancada da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) com 12 deputados

Aí é que começou a derrocada. O deputado eleito senador Flávio Bolsonaro, presidente do PSL/RJ, com ar arrogante, nariz empinado, achando que passava a ser o xerife da política fluminense, pensou que o seu partido levaria a presidência da Alerj na marra. Não levou e não conseguiu colocar nenhum dos 12 deputados na Mesa Diretora.

O PT com seus três, isso mesmo, apenas três deputados (Zeidan, Waldeck e Ceciliano) conseguiu reeleger o presidente interino André Ceciliano, que caminhou lado a lado na política, nos últimos anos, com os ex-presidentes da Assembleia, Jorge Picciani e Paulo Mello, e com os ex-governadores Sergio Cabral e Luiz Fernando Pezão, todos do MDB, presos acusados de corrupção.

Flávio Bolsonaro não conseguiu formar uma chapa para disputar a eleição da Alerj, perdeu força com o caso da COAF, depósitos consecutivos de R$ 2 mil em sua conta bancária, movimentação bancária suspeita de um dos seus assessores e a sinalização discreta do governador Wilson Witzel (PSC) que estaria apoiando Ceciliano.

Todos os deputados estaduais do PSL são marinheiros de primeira viagem na Alerj e alguns mostraram, na primeira oportunidade, que gostam de ficar em cima do muro. Foi o caso de Alexandre Knoploch, coronel Salema, doutor Serginho, Gil Viana, Gustavo Schmidt, Márcio do Seu Dino e Rodrigo Amorim. Tiveram a oportunidade de votar contra Ceciliano. Mas se abstiveram.

Na posse compareceram 64 parlamentares, porque seis continuam presos, investigados em casos de corrupção, pagamento de propina etc. Mas, André Corrêa (DEM), Marcos Abrahão (Avante), Marcus Vinícius Neskau (PTB), Luiz Martins (PDT) e Anderson Alexandre (SD) serão mesmo empossados no presídio. Já Chiquinho da Mangueira (PSC) assume o mandato em casa, onde se encontra em prisão domiciliar. Eles têm direito a gabinete e nomear seus inúmeros assessores com o nosso dinheiro.

Na Alerj era prática o partido com a maior bancada eleger o presidente. Os tempos mudaram.

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