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Deputados de partidos nanicos valem ouro na disputa do poder da Alerj


Plenário da Assembleia legislativa do Estado do Rio de Janeiro

A primeira prova de fogo de Wilson Witzel (PSC) para poder governar a partir de 1º de Janeiro de 2019, começa agora com a arte da negociação para obter maioria na Assembleia Legislativa (Alerj) e garantir a presidência da Casa. Do seu partido conta apenas com os eleitos Márcio Pacheco e Chiquinho da Mangueira e mais os 13 aliados (marinheiros de primeira viagem) do PSL de Jair Bolsonaro (presidente eleito) e Flávio Bolsonaro (senador eleito).

Como esse número é pouco para conseguir a maioria dos 70 deputados estaduais que compõem a Alerj, os articuladores políticos de Witzel estão de olho nos 11 deputados eleitos por partidos nanicos que não ultrapassaram a chamada cláusula de barreira, e que, sem acesso ao fundo partidário, tendem a desaparecer. Neste caso, legalmente podem trocar de partido sem perder o mandato e seus passes valem ouro.

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Estão na mira dos poderosos: Bruno Dauaire e Renato Cozzolino (PRP), Enfermeira Rejane (PCdoB), Marcos Muller e Valdecy da Saúde (PHS), Val Ceasa (Patriota), João Peixoto e Marcelo Cabeleireiro (DC), Leo Vieira (PRTB), Giovani Ratinho (PTC) e Marina (PMB).

Também estão de olho na presidência da Alerj e já negociando, o democrata André Correa, do mesmo partido do adversário de Witzel, Eduardo Paes, e o petista André Ceciliano, atual presidente interino com a prisão do titular Jorge Picciani (MDB).

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