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Presidente do PT- Rio prega confronto popular nas ruas em defesa de Lula


Deputada Rosangela Zeidan , ex-presidente Lula e o presidente do PR-RJ Quaquá



O presidente do PT no Rio de Janeiro e ex-prefeito de Maricá, Washington Quaquá, divulgou, ontem (26), uma nota pregando o "confronto popular aberto nas ruas" caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja condenado pelo juiz Sergio Moro. A notícia é destaque na edição de hoje do Jornal A Folha de São Paulo e reproduzida agora a tarde no facebook do político. Quaquá também convocará reunião para tratar da defesa do ex-presidente da República.


"Queremos, a partir do Rio de Janeiro, dizer em alto e bom som: condenar Lula sem provas é acabar de vez com a democracia! Se fizerem isso, se preparem! Não haverá mais respeito a nenhuma instituição e esse será o caminho para o confronto popular aberto nas ruas do Rio e do Brasil!", afirmou.


Quaquá disse que o partido estará preparado para a luta "da forma como ela vier". O presidente estadual do PT ainda pregou uma repactuação do país "em torno da democracia e dos direitos e reformas que melhorem, de fato, a vida do povo".


"O Judiciário brasileiro precisa dizer se vai aprofundar o golpe ou vai ajudar a restituir a democracia roubada. A garantia de eleições e do direito do Lula concorrer às eleições limpas (já que está mais do que evidente que não há crime por ele cometido e nenhuma prova produzida, depois de anos de investigação e de pressões e benefícios absurdos concedidos para quem se dispusesse a delatá-lo) é a última trincheira, que caso ultrapassada, não restará mais nada, não restará mais nenhum compromisso democrático no Brasil", completa a nota.


Ainda no face, Quaquá estampa anúncio dizendo que “vamos parar o Brasil” no dia 30 de Junho, em defesa da aposentadoria e dos direitos trabalhistas: “Frente Brasil Popular” e “Povo Sem Medo”.


Num post do dia 25/6, Quaquá diz que após a paralisação de sexta-feira, o PT do Rio convocará na semana que vem uma ampla reunião com seus dirigentes com atuação nos movimentos sociais e que chamará partidos e movimentos aliados para discutir a defesa do Lula, da democracia e de um projeto verdadeiro de reformas populares e democráticas para o Brasil.

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