Hoje fui assistir a sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Maricá e confesso que sai decepcionado com alguns parlamentares, que no meu entender têm QI acima da média e que nesta legislatura iriam fazer a diferença. Quebrei a cara! Pelo que tenho acompanhado, está faltando assessoria parlamentar. A política é coisa séria e deve ser levada com profissionalismo.
O vereador oposicionista Filippe Poubel (DEM) decepcionou este escriba ao apresentar o projeto de lei nº 57/2017, que “dispõe sobre a autorização do chefe do poder legislativo (e o executivo?) a conceder 01 (um) dia de folga remunerada aos servidores públicos municipais efetivos, na data de seus respectivos aniversários e da outras providências”.
O parlamentar ainda pediu para o 1º secretário da Mesa Diretora, vereador Marcus Bambam (PV), ler a justificativa dessa pérola de projeto de lei, que para ele deve mudar a vida da população maricaense. A cada trecho lido, a plateia ficava de boca aberta com o que estava ouvindo, esboçando um sorriso de decepção.
Filippe Poubel (foto) tem tudo para se destacar na Câmara, mas precisa urgente corrigir essa sua assessoria que o está levando ao ridículo. Basta ver os comentários que estão sendo postados nas redes sociais sobre “importante” projeto de lei.
Já o vereador também oposicionista Chiquinho (PP), ex-presidente da Câmara, sensível com a onda de violência que se abateu sobre Maricá, teve bom senso. Apresentou o projeto de lei 10/2017 que “dispõe sobre a autorização aos motoristas de ônibus e de transporte alternativo a parar fora do ponto para que mulheres, idosos e crianças desembarquem em locais seguros e acessíveis no período entre 22h e 5:00h”. A justificativa de Chiquinho também foi lida e o projeto de lei agradou a plateia quer lotava o plenário.
O projeto de lei foi aprovado por unanimidade e ainda recebeu elogios do 2º secretário da Mesa Diretora, o experiente vereador Dr. Felipe Auni (PSD), devido ao alto grau de preocupação de Chiquinho com a segurança dos moradores e visitantes de Maricá.