Rio de Janeiro, 11/02/2021
Por Redação GBNEWS
O governador em exercício Cláudio Castro (PSC) pode tocar o seu projeto de reeleição e trocar de partido como é de seu desejo. Ele ficará a frente do governo do Estado do Rio de Janeiro por pelo menos mais um ano, conforme decisão do STJ que mantém Wilson Witzel (PSC) afastado do Palácio Guanabara. Com isso, o ex-juiz federal Wilson Witzel vê seu sonho de ser candidato à presidência da República nas eleições de 2022 rolar ladeira abaixo.
Por unanimidade, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou, nesta quinta-feira (11), o recebimento da denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o governador afastado do Rio, Wilson Witzel (PSC), por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Dos 15 desembargadores, 13 votaram pelo recebimento da denúncia e dois se declaram impedidos. Com a decisão, ele passa a condição de réu no processo de desvio de recursos destinados à saúde e ao combate à pandemia de covid-19 no estado.
Os ministros também votaram pelo afastamento de Witzel do cargo por mais um ano. O governador estava afastado desde o fim de agosto por 180 dias, prazo que acabaria no fim deste mês. Com a proibição, fica vedado o direito de morar no Palácio Laranjeiras e de ter contato com servidores do governo estadual.
O governador afastado foi denunciado pelo MPF na operação Tris in Idem, que aponta corrupção na Saúde do estado. Na denúncia enviada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou o afastamento de Witzel, o MPF apontou que os valores pagos ao escritório de advocacia por essas empresas somaram R$ 554.236,50, entre 13 de agosto de 2019 e 19 de maio de 2020.
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