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Termina a greve de motoristas de ônibus no Rio após negociação

  • Foto do escritor: Gilson da Gama Barcellos
    Gilson da Gama Barcellos
  • 16 de set.
  • 1 min de leitura

Rio de Janeiro, 16/9/2025

Por Redação GBNEWS

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Depois de uma negociação entre motoristas e representantes das empresas Real Auto Ônibus e Transportes Vila Isabel no início da tarde desta terça-feira (16), terminou a greve que deixou os passageiros a pé na manhã de hoje.

 

Segundo o Sindicato dos Rodoviários, o acordo garantiu o pagamento imediato de férias e vales-alimentação, enquanto o depósito do FGTS, outro ponto de conflito, será feito em duas parcelas a partir do próximo sábado.

 

A paralisação afetou diretamente 20 linhas que ligam a Zona Norte e o Centro a bairros da Zona Sul e da recém-criada Zona Sudoeste, como Barra da Tijuca e Recreio. Passageiros enfrentaram longas filas em terminais estratégicos, como o Procópio Ferreira, ao lado da Central do Brasil, e o Gentileza, vizinho à Rodoviária, onde ônibus permaneceram estacionados com as portas fechadas.

 

Nas redes sociais, ainda com a paralisação dos motoristas de ônibus, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD) criticou o movimento classificado por ele como “picaretagem”. Paes garantiu que os subsídios municipais estão sendo pagos em dia e que os repasses, que já somam R$ 2,8 bilhões desde 2022, são condicionados ao cumprimento de quilometragem e à qualidade do serviço, monitorada por sistemas como o Jaé e sensores de ar-condicionado nos veículos.


O  RioÔnibus, sindicato patronal, rebateu as declarações do prefeito e afirmou que os cortes recentes de viagens e a redução de 40% nos subsídios provocaram desequilíbrio financeiro no setor. Segundo o porta-voz Paulo Valente, as empresas alegam dificuldades para cumprir a programação determinada pela prefeitura, que não consideraria as condições práticas de operação.

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