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‘Proteger Teresópolis’: projeto que une Defesa Civil e Unifeso vai atender mais 6 bairros

Rio de Janeiro, 13/6/2021

Por Redação GBNEWS

Fotos: Bruno Nepomuceno


Lançada a segunda etapa do ‘Proteger Teresópolis’, projeto que une a Defesa Civil Municipal e o Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) no mapeamento dos bairros mais vulneráveis aos desastres naturais. O objetivo é criar protocolos de prevenção e de socorro específicos para a realidade climática, topográfica e geológica de cada área.

Prefeito Vinícius Claussen fala da importância do trabalho

A primeira fase do projeto foi lançada e homologada em março de 2019 e percorreu os bairros Vale da Revolta, Jardim Meudon, Coréia, Quinta Lebrão, Fonte Santa e Fischer, entrevistando cerca de 6 mil moradores. Na segunda fase, a meta é percorrer os bairros Santa Cecília, Barroso, Rosário, Perpétuo, Pimentel e Morro do Tiro, consultando cerca de 30 mil pessoas.

“É um projeto inovador. Para o poder público, é uma base de dados fundamental para a construção de políticas públicas mais assertivas, com indicadores e metas para melhor atender a população mais vulnerável aos temporais. Isso permite que os recursos públicos sejam empregados de forma mais eficiente”, avaliou o prefeito Vinicius Claussen (PSC).

“Vimos aqui, com a participação da Prefeitura, o que esperamos das políticas públicas: uma parceria que une conhecimento acadêmico, a experiência dos técnicos que atuam em campo e a sensibilidade da gestão do prefeito Vinicius Claussen, que uniu os dois ambientes. Parabenizo a Prefeitura e o Unifeso e a todos os envolvidos”, destacou o deputado federal Hugo Leal (PSD).

“Tivemos resultados significativos na primeira fase do projeto e na segunda etapa a expectativa é abranger as comunidades mais populosas. O ‘Proteger Teresópolis’ une o conhecimento acadêmico e o poder público numa importante ação conjunta visando o melhor para a sociedade teresopolitana”, assinalou o secretário municipal de Defesa Civil, Coronel Albert Andrade.

Sirenes

Durante o lançamento, o prefeito anunciou que o Governo do Estado assumirá a manutenção técnica das 26 sirenes do Sistema de Alerta e Alarme existentes em Teresópolis e que vinha sendo repassada para a responsabilidade dos municípios. “A manutenção está garantida na gestão do governador Claudio Castro (PL) junto à Defesa Civil Estadual. É uma grande vitória que vai gerar uma economia de aproximadamente R$ 600 mil por ano aos cofres públicos, conservando um sistema essencial de prevenção em funcionamento para enfrentar os desafios das chuvas”, relatou Vinicius Claussen.

O projeto

Na primeira fase do ‘Proteger Teresópolis’, grupo de 30 alunos dos cursos de Engenharia Civil, de Medicina e de Enfermagem, acompanhados por técnicos da Defesa Civil municipal, entrevistaram cerca de 6 mil moradores do Vale da Revolta, Jardim Meudon, Coréia, Quinta Lebrão, Fonte Santa e Fischer.

Prefeito Vinicius Claussen, reitora Veronica Albuquerque e secretário Albert Andrade


“Foram produzidos muitos dados sobre as comunidades visitadas, apontando os domicílios localizados em áreas de risco de deslizamentos de terra e identificando as dificuldades de evacuação em casos de emergência, por exemplo. Também foi produzido material audiovisual para conscientizar os moradores sobre a importância de deixar suas casas quando as sirenes do Sistema de Alerta e Alarme são acionadas quando chove forte”, relatou a reitora do Unifeso, Veronica Albuquerque.

Na segunda etapa, mais 40 alunos, dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, de Psicologia e de Direito, vão se juntar na coleta de dados nos bairros Santa Cecília, Barroso, Rosário, Perpétuo, Pimentel e Morro do Tiro. “Esses foram produtos parciais. A meta na segunda etapa é avançar no mapeamento da cidade, produzindo dados para ajudar na definição de ações a fim de melhorar a qualidade de vida em Teresópolis”, acrescentou a reitora.

A aluna do 2º período de Medicina, Ana Carolina Borba de Frias, continuará participando do projeto. “É uma experiência única. Percebo a importância de conhecer as diferentes realidades que nos cercam. Com esse projeto multidisciplinar, ouvimos o que os moradores têm a nos dizer para que possamos, com esse trabalho, dar melhor qualidade de vida a eles”, opinou.



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