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Polícia e MP desarticulam em SG e Brasília quadrilha que fabricava e vendia anabolizantes

  • Foto do escritor: Gilson da Gama Barcellos
    Gilson da Gama Barcellos
  • 14 de jan.
  • 2 min de leitura

Rio de Janeiro, 14/01/2025

Por Gilson Barcellos

Fotos: Reprodução/TV Globo

Boss foi preso numa mansão em São Gonçalo e levado para a Delegacia no Centro de Niterói


Desde o início da manhã desta terça-feira (14), policiais civis da DP de Niterói (RJ) e agentes do GAECO do Ministério Público na Operação Kairós, cumprem mandados de prisão e busca e apreensão em São Gonçalo e em Brasília contra uma quadrilha especializada na fabricação e comercialização de anabolizantes para todo o Brasil.

 

Numa mansão em São Gonçalo, foram presos Miguel Barbosa de Souza costa Júnior, o Boss (alvo principal da polícia) e sala mulher. Outras 12 pessoas também foram levadas para a delegacia. Materiais e dinheiro foram apreendidos.

Parte do material apreendido em São Gonçalo

 

O material era fabricado clandestinamente, sem fiscalização e continha até substâncias tóxicas e nocivas para seres homanos, como repelentes de insetos.

 

As investigações do Gaeco identificaram as marcas Next Pharmaceutics, Pharma Bulls, Thunder Group, Venon, Supreme, Kraft, Phenix e Blank como parte do conglomerado envolvido na venda de anabolizantes. Para alavancar as vendas, a quadrilha patrocinava grandes eventos de fisiculturismo e atletas profissionais, diz a Polícia Civil. Além disso, remunerava influenciadores digitais. Os investigadores tentam identificar essas pessoas.

 

No decorrer da investigação, iniciada em 2024 após uma parceria da Polícia Civil com os Correios — que permitiu identificar grandes quantidades de remessas de substâncias para endereços no Rio e em outros estados —, foram verificadas vendas em plataformas on-line e em redes sociais. Os investigadores identificaram uma movimentação de mais de R$ 80 milhões pelas contas bancárias de alguns dos alvos. Desde o início da apuração, foram apreendidas mais de duas mil substâncias ilícitas, o que gerou um prejuízo de mais de R$ 500 mil ao grupo criminoso.

 

Também foram identificados diversos operadores financeiros do bando, que pulverizavam a entrada e saída de quantias milionárias para dificultar possíveis investigações. A pedido do Ministério Público, a Justiça determinou o bloqueio das contas bancárias de todos os envolvidos e a retirada do ar dos sites que comercializavam os anabolizantes.

 

A Operação Kairós continua na cidade da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e na capital federal

 

 

 

 

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