Rio de Janeiro, 31/5/2024
Por Redação GBNEWS
Moradores de Charitas e São Francisco com o coronel Oliveira na padaria Toscana
As operações para combater roubos e furtos, a abordagem de motoqueiros que pilotam motos barulhentas e o combate sem tréguas ao tráfico de drogas foram intensificadas na área do 12º BPM (Niterói). A informação foi dada pelo coronel Leonardo Oliveira, que se reuniu, na terça-feira, com representantes dos moradores de Charitas e de São Francisco. A pedido das comunidades, ele prometeu reforçar o policiamento na madrugada, quando não há atuação dos policiais do programa Segurança Presente, e nos locais da orla marítima onde a população pratica esportes durante o dia e nos fins de semana.
Recém-chegado ao comando do 12º BPM, o coronel Oliveira conhece bem Niterói, onde já serviu em unidades da PM e no hospital da corporação. Ele comandava até o mês passado o 25º BPM (Cabo Frio), responsável pelo policiamento em sete municípios da Região dos Lagos. O coronel mostrou a importância de ações preventivas para reduzir a incidência dos delitos que mais preocupam a população:
-- Estamos ouvindo as comunidades para saber o que a sociedade quer. Mudamos a dinâmica do policiamento e criamos a operação antifurto. Recebemos muitas reclamações de furtos de bicicletas, de cabos de telefonia e em estabelecimentos comerciais. O uso indiscriminado de motos barulhentas, conduzidos por motoqueiros muitas vezes sem habilitação, é outro problema que incomoda a população e que vai merecer nossa atenção – prometeu o coronel.
Os moradores foram representados pela União de Síndicos de Charitas (USC) e pelo Centro Comunitário de São Francisco (CCSF). Com problemas em comum, os dois bairros pedem mais policiamento noturno, fiscalização dos flanelinhas que atuam em São Francisco e mais atenção com a orla marítima, onde acontecem muitas atividades esportivas todos os dias, sobretudo no fim de semana.
Marinice Machado, representante do CCSF, disse que é insuficiente o número de viaturas da 4ª Companhia do 12º BPM para patrulhar os bairros na madrugada, que facilita a entrada de traficantes e ladrões procedentes de comunidades vizinhas. As ruas mais problemáticas são a General Rondon (flanelinhas), Aimorés (gangs), Tapuias, Wadi Curi e Rui Barbosa.
-- O furto de cabos ocorre na madruga nas ruas mais desertas – acrescentou Marinice.
Hélio Teixeira, morador, representou os clubes de canoas havaianas:
-- Somente em Charitas funcionam 14 clubes de canoas havaianas. As guarderias funcionam nos quiosques, que costumam ser vítimas de ladrões à noite. As guarderias já perderam muitos equipamentos furtados na madrugada – lamentou Teixeira.
Os moradores pediram atenção da PM para que traficantes de drogas fiquem distantes da comunidade da Portelinha, formada por trabalhadores que não aceitam a invasão do tráfico. Representantes da igreja ADVEC, presentes à reunião, pediram atenção do policiamento durante os cultos realizados na igreja, que chegam a reunir até cinco mil pessoas.
-- Achei o novo comandante muito bem-intencionado, direto e muito interessado na aproximação com grupos da sociedade. Minha impressão é de que teremos um comando bem atuante, focando no combate aos pequenos delitos como também ao tráfico de drogas – concluiu Leonardo Fonte, da União dos Síndicos de Charitas
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