Rio de Janeiro, 11/7/2022
Por Gilson Barcellos
Foto: Reprodução/Internet
Eduardo Paes ensina sem sucesso a dança do passinho a Washington Quaquá
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD) esteve em Maricá na última sexta-feira (08) para assinar convênio com o prefeito Fabiano Horta (PT) para implantar o uso do aplicativo Taxi.Rio, plataforma que vai beneficiar 464 taxistas e reformular a gestão do serviço de transporte na cidade.
Depois, Paes seguiu para o sítio do ex-prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT), no Espraiado, Zona Rural. Lá, entre uns petiscos e outros, som na caixa e o prefeito carioca decidiu ensinar ao Quaquá a dança do passinho. Sem sintonia, Quaquá não conseguiu acompanhar o ritmo e Paes foi curto e grosso: “Chega, não dá! Dança do passinho não é com você. Continua na política que você é bom!”.
Passinho: Prova de que a dança pode promover a paz, seja qual for a época, o passinho nasceu no início dos anos 2000, quase como uma brincadeira e acabou mostrando que tem uma grande força, capaz de aliviar tensões entre favelas. Isso porque dançarinos do estilo passaram a participar de batalhas realizadas em outras comunidades, diminuindo as barreiras entre elas.
O passinho é originalmente dançado ao som do funk carioca e se caracteriza por um movimento coordenado e – principalmente – rápido dos pés e das pernas.
Mas a paz está selada. Em 2016, numa conversa telefônica entre Eduardo Paes e o ex-presidente Lula, o prefeito do Rio se referiu a Maricá como local de merda. A ligação foi grampeada pela Polícia Federal durante a Operação Lava Jato. Com a repercussão negativa, Paes ligou para Quaquá, na época prefeito de Maricá, pediu desculpa.
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