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Parceria de Sombrinha e Aluísio Machado vence disputa do Império Serrano

Rio de Janeiro, 16/10/2022

Por Redação GBNEWS

Fotos: Vinícius Lima

Aluísio Machado passa a ser o maior vencedor de samba enredo na Império Serrano


“Zambi da coroa imperial, abiaxé, Arlindo Cruz”! Embalados pelos versos da parceria de Sombrinha, Aluísio Machado, Carlos Senna, Carlitos Beto Br, Rubens Gordinho e Ambrosio Aurélio, o Império Serrano escolheu o seu samba-enredo para o Carnaval 2023 já na manhã deste domingo (16) em Madureira.

Com uma apresentação avassaladora, conduzida pelos intérpretes Evandro Malandro, Igor Sorriso e Tem-Tem Jr, a quadra do Império Serrano praticamente pulsou, chegando ao ápice em determinadas partes do samba, como no verso “Dagô, Dagô é a lua de aruanda/A espada é de guerra e Ogum vence demanda”.

Composto em acróstico que forma o nome Arlindo Domingos da Cruz Filho na vertical, o samba deu a 15ª vitória para Aluísio Machado e a primeira de Sombrinha, principal parceiro de Arlindo Cruz no mundo musical. Machado, autor do clássico “Bum Bum Paticumbum Prugurundum” ao lado de Beto Sem Braço, agora se tornou o compositor com o maior número de vitórias em concursos de samba-enredo do Império Serrano, superando Silas de Oliveira.

- É uma vitória de amor ao Império Serrano e ao meu irmão Arlindo Cruz. Toda parceria está feliz com essa homenagem a esse grande amigo. Todos os três sambas tinham condições de representar a escola na Avenida. Que bom que o nosso foi escolhido. É algo mais do que especial - afirma Aluísio Machado.

Conheça a letra: Compositores: Sombrinha, Aluísio Machado, Carlos Senna, Carlitos Beto Br, Rubens Gordinho e Ambrosio Aurélio

Acorde partideiro sem igual, nascia então, um samba do seu jeito Reluz feito Candeia, imortal, o compositor, sambista perfeito Levada de tantam, banjo e repique, poesia de um Cacique, malandragem deu lição Inspiração de ventre ancestral, o dueto, a patente vem do fundo do quintal Na boêmia, no subúrbio, na viela, o seu nome é Favela... Madureira

Dagô, Dagô Saravá, Obá kaô O brado que traz justiça, faz a vida recompor

Deixa, o fim da tristeza ainda há de chegar O show do artista vai continuar Morando nos sambas que você fez pra mim Imperiano sim! No verso que aFlora Giram os sonhos da porta bandeira O amor de Orfeu, melodia namora

Serrinha é teu canto pra vida inteira

Dagô, Dagô é a lua de aruanda A espada é de guerra e Ogum vence demanda

Cercado de axé, semeia o bem, o povo a cantar Receba a gratidão, reizinho desse chão, aqui é o teu lugar Uma porção de fé, o filho do verde esperança nos conduz Zambi da Coroa Imperial, abiaxé, Arlindo Cruz

Firma na palma da mão, tem alujá e agogô Império Serrano Falange de Jorge no oxê de Xangô Laroyê Epa Babá Há de roncar meu tambor O verso de Arlindo, poema infindo, morada do amor




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