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Mega operação no Rio: "O dia seguinte"

  • Foto do escritor: Gilson da Gama Barcellos
    Gilson da Gama Barcellos
  • 29 de out.
  • 1 min de leitura

Rio de Janeiro, 29/10/2025

Por * Marinice Machado

Foto: Reprodução/TVB Globo

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Depois da grande operação de ontem, contra o tráfico no Rio, a pergunta que fica é: o que será feito agora? Quem vai ocupar o espaço deixado?

 

Sem presença efetiva do Estado, esses territórios acabam voltando a ser dominados por outras facções.

 

Mais do que ações pontuais, é preciso política pública, presença social e reconstrução comunitária para romper o ciclo da violência.

 

O que vimos ontem no Rio de Janeiro foi um retrato duro de uma cidade em convulsão, onde o domínio das facções ultrapassou qualquer capacidade de controle.

 

Mais de 70 fuzis apreendidos, mais de cem mortos, ônibus queimados e uma cidade paralisada.

 

Não é bom ver tantas vidas ceifadas pela violência, de nenhum lado. Mas o que se viu foi o reflexo de um sistema que há muito tempo pede socorro.

 

Sem querer despertar debate e sim uma reflexão, é importante destacar que o impacto da operação vai além da segurança — é também social e emocional.

 

Quem cuidará das pessoas que ficaram?

 

Quem olhará para o medo, o luto e a sensação de abandono que permanecem nas comunidades atingidas?

 

A paz não se constrói apenas com armas.

 

Ela nasce com escuta, cuidado e presença verdadeira do Estado e da sociedade.

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  • Marinice Machado • Psicóloga clínica • Psicóloga com mestrado em Defesa e Segurança Civil pela UFF

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