Rio de Janeiro, 02/02/2023
Por Gilson Barcellos
Foto: José Carlos Rocha/Agência GBNEWS
Fabiano Horta acredita que até o final do seu mandato, Maricá terá uma Companhia Independente ou Batalhão da Polícia Militar
Após a solenidade de posse dos 70 deputados estaduais, o prefeito de Maricá, Fabiano Horta (PT), bateu um papo informal com a nossa reportagem. Falou sobre eleições 2024, a maior representatividade da cidade na ALERJ e a violência registrada no município.
Levantamos a hipótese de Maricá ter 2º turno nas eleições para prefeito e vice-prefeito em 2028, devido ao aumento da população e automaticamente de eleitores.
“Sinceramente, acredito que no ano que vem já teremos 2º turno. O censo parcial do IBGE mostra que a cidade em 2021 tinha 167.668 habitantes e em dezembro do ano passado, 223.938. Nas eleições de 2022, Maricá registrou 143.429 eleitores e se o crescimento populacional continuar neste ritmo, em 2024 atingiremos 200 mil eleitores, o que possibilita a realização do 2º turno conforme determina o TSE”, disse.
Fabiano foi à solenidade de posse dos deputados estaduais acompanhado do presidente regional do PT e seu secretário de governo, João Maurício, no Palácio Tiradentes, Centro do Rio.
Segurança
“Maricá tem agora representatividade reforçada na Assembleia Legislativa (ALERJ) com Renato Machado, no seu 1º mandato, e Zeiran, na 3ª legislatura. Juntos vamos continuar lutando para conquistarmos a implantação de uma Companhia Independente da PM ou um Batalhão. A cidade como já disse está em franco crescimento nas áreas de serviços e comércio e conto com eles”, afirmou Fabiano Horta que já manteve encontro com as autoridades responsáveis pela segurança no estado.
Nos últimos dias, Maricá frequentou as páginas policiais com registros de feminicídios, assaltos e roubos. Mesmo com o crescimento populacional e aumento de turistas, o policiamento na cidade não sofreu o mesmo crescimento. O policiamento no município é feito por PMS do 12º Batalhão, de Niterói, e conta apenas com uma Delegacia Policial.
A Prefeitura ofereceu aos últimos governadores (dois foram presos e um sofreu impeachment), terreno e mão de obra para a construção do Batalhão da PM, mas não obteve êxito.
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