Rio de Janeiro, 18/3/2022
Por Gilson Barcellos
Foto: Reprodução/internet

Garotinho quer voltar ao Palácio Guanabara e sentar na cadeira nº 1
Advogados de Anthony Garotinho vão oficiar nesta sexta-feira (18), todos os institutos de pesquisa para que incluam o nome do ex-governador na lista dos pré-candidatos ao governo do estado nas eleições de outubro deste ano.
“Não entendi até agora porque meu nome não consta desta lista. Também sou pré-candidato a governador assim como Cláudio Castro (PL), Marcelo Freixo (PSB), Felipe Santa Cruz (PSD) e Rodrigo Maia (PDT). Será que estão com medo?”, perguntou Garotinho numa live na tarde desta quinta-feira (17).
Segundo Garotinho todo mundo é pré-candidato e só vira candidato nas convenções partidárias no meio do ano. O ex-governador deverá disputar as eleições pelo partido União Brasil, que terá maior tempo de rádio e tv gratuito para a campanha, além da maior fatia do bolo do fundo eleitoral.
O ex-governador disse ainda que é ficha limpa ao falar sobre a anulação das provas da Operação Chequinho pelo ministro do STF Ricardo Lewandowsk.
“Esse processo todo foi uma perseguição política. Ninguém pode ser condenado por uma folha de papel sem timbre, supostamente elaborada numa secretaria. É um absurdo. Estamos há seis anos esperando justiça. Minha família sofreu muito. E muita gente acreditou nessas invenções”.
Um trecho da decisão de Lewandowski aponta alguns dos erros do processo.
“Como se nota, à míngua da realização de perícia no computador da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social de Campos dos Goytacazes/RJ, de onde foram extraídos os dados impugnados, constata-se facilmente que não é possível assegurar, com segurança e de forma indene de dúvida, a autenticidade dos elementos informativos coligidos por meio de um pen drive”.



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