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Eleições 2022: TRE derruba Washington Reis e Vinícius Farah pode ser o vice de Castro

Rio de Janeiro, 06/9/2022

Por Redação GBNEWS

Fim de linha, Cláudio Castro procura substituto de Washington Reis


O meio político do Rio de Janeiro está super movimentado nesta terça-feira (06). O Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ) indeferiu por unanimidade (7 x 0) a candidatura do ex-prefeito de Caxias, Washington Reis (MDB) a vice na chapa do governador Cláudio Castro (PL) que tenta a reeleição. No Palácio Guanabara o papo é de que o PL vai se reunir para escolher o substituto de Reis e o nome mais cotado é o do deputado federal Vinícius Farah (UB) que foi titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico. Porém, o MDB não abre mão de apresentar um nome para compor a chapa.


O ex-prefeito já havia sido derrotado na Justiça na semana passada, quando a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter sua condenação por danos ambientais durante sua gestão em Duque de Caxias.

Por ter conseguido dois votos favoráveis no STF, Washington Reis contava com uma última possibilidade de recurso: os embargos infringentes que têm efeito suspensivo e garantiriam sua participação nas eleições de outubro.

Mas esse argumento não convenceu os desembargadores, que citaram precedentes do TRE e não reconheceram nenhum efeito suspensivo que garantisse a elegibilidade de Reis.


Washington Reis também acumula pedidos do Ministério Público do Rio (MP-RJ) ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para que seja considerado inelegível. Na Justiça do Rio, um dos processos que ele enfrenta o tornou réu, em 2020, por corrupção passiva, em investigação sobre fraudes imobiliárias em um cartório de Nova Iguaçu, também na Baixada Fluminense.


De acordo com a denúncia do MPRJ, Reis e um advogado, "cientes da impossibilidade de elaboração de escrituras válidas de compra e venda dos lotes, prometeram vantagem indevida" ao tabelião do 5º Ofício de Notas da cidade.


A promessa, segundo os promotores, seria de pagamento de R$ 500 mil para a "elaboração de diversas escrituras imobiliárias fraudulentas, tendo o tabelião concordado com a empreitada criminosa" e recebido cerca de R$ 150 mil para dar início ao serviço acordado. O caso tramita na 1ª Vara Criminal da Comarca de Duque de Caxias, ainda sem julgamento.


Na época, Reis argumentou que, além de político, era empresário do setor imobiliário. Repudiando as notícias publicadas na época, ele disse que sua empresa era "idônea e respeitada no mercado".


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