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Eleição: levantamento revela taxas de escolaridade e profissões mais comuns dos candidatos

Rio de Janeiro, 05/10/2024

Por Redação GBNEWS

(Foto: Rodrigo Gavinic / iStock)


As eleições municipais de 2024, previstas para ocorrerem em 6 de outubro (1° turno) e 27 de outubro (2° turno), definirão os ocupantes dos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador em municípios de todo o Brasil. 

 

Esses cargos desempenham um papel crucial na administração local, com prefeitos responsáveis por gerir o Poder Executivo municipal, enquanto os vereadores atuam na fiscalização e criação de leis que impactam diretamente a vida da população.

 

Com mais de 460 mil candidatos registrados, o processo eleitoral desperta grande interesse, especialmente quando se trata da qualificação educacional dos concorrentes.

 

Um levantamento utilizando informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), revelou detalhes sobre o nível de escolaridade dos 460.380 candidatos. 

 

A pesquisa abrange tanto candidatos ao cargo de prefeito quanto de vereador e vice-prefeito, fornecendo uma visão ampla das qualificações educacionais daqueles que pretendem assumir cargos públicos pelos próximos 4 anos.

 

Distribuição da escolaridade entre os candidatos

 

Os dados revelam uma diversidade de níveis educacionais entre os candidatos. O levantamento aponta que a maioria possui o ensino médio completo, enquanto uma parcela significativa também detém formação superior. No entanto, há um número expressivo de concorrentes com escolaridade básica ou incompleta.

 

Confira abaixo alguns insights da pesquisa:

  • 23 candidatos (0,004%) são analfabetos, sendo o Espírito Santo o estado com o maior número nesta condição (5).

  • 9.831 candidatos (2,13%) afirmam que apenas leem e escrevem, com Minas Gerais liderando esse grupo (1.744).

  • 47.999 candidatos (10,42%) têm ensino fundamental incompleto, com Minas Gerais novamente no topo, com 10.934 candidatos.

  • 50.675 candidatos (11%) concluíram o ensino fundamental, e mais uma vez Minas Gerais possui o maior número (9.374).

  • 20.929 candidatos (4,54%) têm ensino médio incompleto, com a maior concentração também em Minas Gerais (3.816).

  • 179.521 candidatos (38,9%) possuem ensino médio completo, sendo São Paulo o estado com a maior representatividade (30.779).

  • 20.920 candidatos (4,54%) têm ensino superior incompleto, com São Paulo liderando essa categoria (3.671).

  • 130.472 candidatos (28,34%) concluíram o ensino superior, e São Paulo mantém-se no topo com 25.358.

  • 10 candidatos (0,002%) não divulgaram informações sobre sua escolaridade.

 

Esses números evidenciam a predominância de candidatos com ensino médio completo, que correspondem a 38,9% do total. Por outro lado, a parcela de candidatos com ensino superior completo chega a 28,34%, o que demonstra uma significativa participação de pessoas com formação acadêmica sólida.

 

A participação feminina e masculina entre candidatos com ensino superior

 

O levantamento também analisou a distribuição de gênero entre os candidatos com ensino superior completo. Entre os 130.472 candidatos nessa categoria, 41,5% são mulheres e 58,5% são homens. 

 

Esse dado reflete a presença crescente das mulheres na política, especialmente entre aqueles que buscam cargos eletivos e têm maior qualificação acadêmica.

 

Muitos desses candidatos ingressaram no ensino superior por meio de instituições privadas ou programas de financiamento estudantil como o FIES, o ProUni ou pelo Sistema de Seleção Unificada - SISU, no caso de ingresso em faculdades públicas. 

 

As profissões mais comuns entre os candidatos

 

Além do grau de instrução, o levantamento avaliou as profissões mais recorrentes dos candidatos, conforme o TSE. Entre os 10 cargos mais comuns, apenas 2 requerem formação em ensino superior, sendo estes os cargos de advogado e professor de ensino fundamental.

 

Os números na íntegra podem ser conferidos a seguir:

  • 35144 dos candidatos são empresários (7,63%)

  • 31595 dos candidatos são servidores públicos municipais (6,86%)

  • 31137 dos candidatos são agricultores (6,76%)

  • 26657 dos candidatos são apenas vereadores (5,79%)

  • 19977 dos candidatos são comerciantes (4,33%)

  • 17275 dos candidatos são aposentados (sem considerar servidores públicos) (3,75%)

  • 12189 dos candidatos são donas de casa (2,64%)

  • 10276 dos candidatos são advogados (2,23%)

  • 10036 dos candidatos são professores de ensino fundamental (2,17%)

  • 8220 dos candidatos são administradores (1,78%)

 

O impacto da escolaridade nas eleições municipais

 

A análise da escolaridade dos candidatos nas eleições municipais de 2024 é relevante, pois evidencia a formação acadêmica daqueles que podem vir a ocupar cargos de liderança nos municípios brasileiros. 

 

Com a proximidade das eleições municipais, o perfil educacional dos candidatos se torna um aspecto importante na análise dos concorrentes. Pois à medida que os brasileiros se aproximam do pleito, os dados oferecem uma visão mais detalhada e auxiliam os eleitores a fazer escolhas mais informadas, considerando não apenas a experiência, mas também o nível de instrução dos futuros representantes.

 

Embora a escolaridade não seja um fator exclusivo para medir a competência de um candidato, ela pode influenciar na tomada de decisões e no entendimento de questões complexas que afetam diretamente os cidadãos. 

 

A formação acadêmica, somada à experiência e ao compromisso com a comunidade, compõem um conjunto de fatores que os eleitores devem levar em conta ao escolher seus representantes.

 

Metodologia

 

Para o desenvolvimento da pesquisa, foram utilizados os dados abertos disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral, sobre as candidaturas inscritas para as Eleições Municipais de 2024.

 

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