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Comissões da Alerj vão estabelecer metas e prazos para solução de problemas nas Lagoas de Niterói

Rio de Janeiro, 30/11/2021

Por Redação GBNEWS

Fotos: CDMA/ALERJ

A Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj, em conjunto com a Comissão de Obras Públicas, realizou um encontro entre o presidente do Inea, Philipe Campello e representantes da sociedade civil às margens da Lagoa de Itaipu, em Niterói, na manhã dessa terça-feira (30).


O objetivo do encontro foi o de verificar, in loco, os graves problemas registrados pela Comissão de Defesa do Meio Ambiente (CDMA) no Complexo Lagunar de Niterói e discutir soluções definitivas para resgatar as Lagoas de Piratininga e Itaipu, que encontram-se assoreadas e recebendo descargas irregulares de esgoto, já flagradas diversas vezes por técnicos da CDMA.

Como já havia sido sugerido pelo presidente da CDMA, deputado Gustavo Schmidt (PSL), em audiência pública realizada recentemente na Alerj, os integrantes da reunião desta terça-feira decidiram criar um grupo de trabalho que estabelecerá metas a serem alcançadas num curto prazo, capitaneadas pelo Inea.


No próximo dia 15 de dezembro, às 10h, um novo encontro na sede do Parque Estadual da Serra da Tiririca, em Itaipuaçu, irá definir as metas, que farão parte de um documento a ser encaminhado ao próprio Inea e à Prefeitura de Niterói.


“Por meio desse documento, vamos estabelecer prazos para que as medidas definidas sejam cumpridas. É fundamental que a sociedade se envolva diretamente na busca e na cobrança por soluções para as Lagoas de Niterói. Desde quando estive à frente da Comissão de Saneamento Ambiental, e agora na presidência da Comissão de Defesa do Meio Ambiente, temos realizado vistorias em Itaipu e Piratininga e denunciado problemas que precisam de soluções urgentes. Fico feliz ao ver que outros parlamentares passaram a apoiar nossa luta”, diz o deputado Gustavo Schmidt.


Também participaram da reunião o deputado estadual Coronel Salema, os vereadores de Niterói Paulo Eduardo Gomes e Daniel Marques, e o presidente do Conselho Comunitário da Região Oceânica (CCRON), Gonzalo Perez, além de ambientalistas e frequentadores da região.


“É preciso que a questão das Lagoas de Niterói seja debatida de forma suprapartidária, com a participação de todos os interessados. Dessa forma, poderemos encontrar soluções que atendam aos interesses da sociedade como um todo”, diz Philipe Campello.


Entre os principais problemas detectados pela Comissão de Defesa do Meio Ambiente nas Lagoas de Itaipu e Piratininga estão o despejo de esgoto in natura, construções irregulares, assoreamento, acúmulo de lixo nas margens e falta de investimentos na região, entre outras questões. Ao todo, a Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj já realizou cinco vistorias na Lagoa de Piratininga e sete na Lagoa de Itaipu, sempre resultando em ofícios solicitando esclarecimentos às autoridades e a adoção de medidas para reparar os problemas encontrados.


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