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Capitão PM suspeito de envolvimento no roubo de petróleo se entrega à polícia

  • Foto do escritor: Gilson da Gama Barcellos
    Gilson da Gama Barcellos
  • 2 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura

Rio de Janeiro, 02/3/2021

Por Redação GBNEWS

Cinco pessoas foram presas na Operação Porto Negro desencadeada na manhã desta terça-feira (02) pelos GAECOS do MPRJ, MPSP e MPMG, em conjunto com a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados. A ação foi para cumprir mandados de prisão, busca e apreensão para desarticular uma quadrilha que roubava combustível.


Entre os presos está o capitão da polícia militar Marcelo Queiroz dos Anjos que se apresentou no início da tarde na Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD). Foram apreendidos 9 telefones celulares, documentos, recibos totalizando R$ 2,39 milhões, além de um tanque de combustível, uma bomba de sucção, 3 bombinhas com combustível e cheques no valor aproximado de 400 mil reais.


A organização foi denunciada por furtar combustível de dutos da Transpetro. No Rio de Janeiro, os mandados foram cumpridos na capital, Duque de Caxias e Itaboraí. Também foram cumpridas ordens de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

A denúncia descreve o papel de cada integrante na estrutura da organização criminosa. A liderança era de Gilson Cunha Júnior e Marcelo Queiroz dos Anjos (foto), que coordenavam toda a operação, desde a escolha do duto, até a subtração do produto, o pagamento aos integrantes, o financiamento do material utilizado no crime e a coordenação do transporte até o receptor. O denunciado Jorge Dias Braga era o responsável operacional, subordinado direto das lideranças, auxiliando na realização dos furos nos dutos e no manuseio da mangueira para carregar os caminhões com o combustível.


O caminhão com o líquido furtado era então transportado pelo motorista José Carlos da Silva. Já o receptador do produto furtado era o denunciado Walmir Aparecido Marin, que também financiava a atividade da organização criminosa, fornecendo caminhões para serem usados no transporte. Eles foram denunciados por constituir organização criminosa e furto qualificado.


A denúncia relata três ocasiões em que o grupo realizou furto e receptação qualificada: a primeira em Guapimirim, a segunda em Nova Iguaçu e a terceira em Queimados, ocorridas entre junho e setembro de 2020. Ao todo, foram subtraídos cerca de 150 mil litros, causando prejuízo de cerca de R$ 2 milhões. O MPRJ requer que os denunciados sejam condenados a pagar indenização no mesmo valor à Transpetro.



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