Rio de Janeiro, 17/4/2023
Por Redação GBNEWS
Fotos: Leonardo Fonseca
Equipes da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS) do Rio de Janeiro e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) estiveram em Maricá e visitaram as instalações da Biofábrica e do Biocentro (Complexo de Laboratórios de Pesquisa e Inteligência Ambiental de Maricá). O objetivo do encontro, na última sexta-feira (14), foi apresentar os resultados do Lagoa Viva, programa de revitalização da Lagoa de Araçatiba, e outros projetos que fazem parte do convênio da Codemar (Companhia de Desenvolvimento de Maricá) e Biotec com a Universidade Federal Fluminense (UFF).
A subsecretária de Recursos Hídricos, Saneamento e Sustentabilidade do Rio de Janeiro, Ana Asti, presente na visita, explicou que essa aproximação é interessante para a equipe entender a revolução que está sendo feita em Maricá e como direcionar as ideias e projetos para outras áreas do estado.
“Quando trabalhamos com inovação, potencializamos muito os resultados para gestão pública. Então, vemos o que está acontecendo em Maricá, todo esse trabalho que está sendo feito pela Codemar, junto com a UFF, construindo uma biofábrica e trazendo bioeconomia pro coração da discussão do desenvolvimento sustentável, a partir da política pública. Esse é o tipo de avanço que desejamos que seja reproduzido e ganhe escala em todo o estado”, afirmou Ana.
Após ver os resultados promissores do Programa Lagoa Viva, – desde a implementação, em 2021 –, como a melhoria de saúde ambiental das águas, a remoção significativa de matéria orgânica e a diminuição da mortandade de peixes, a subsecretária disse que o estado tem diversos ecossistemas que podem se beneficiar a partir das tecnologias de bioeconomia que estão sendo desenvolvidas em Maricá. “Estamos aqui porque essa é uma demanda grande do nosso secretário de Ambiente e Sustentabilidade e também vice-governador, Thiago Pampolha. Vemos uma série de produtos que estão sendo testados aqui e os resultados estão acontecendo. A natureza agradece”, garantiu Asti.
O coordenador geral do Programa Lagoa Viva e professor do Instituto de Geociências da UFF, Estefan Monteiro, afirmou que o encontro é importante para estabelecer futuras parcerias com o Governo do Estado, com objetivo de fazer a multiplicação do programa Lagoa Viva. “Estamos alcançando resultados muito gratificantes, que comprovam a melhoria do meio ambiente. Com base nos dados mais recentes, entendemos que recém-entramos na fase de manutenção, quando os custos de aplicação dos bioinsumos despencam. Daqui para frente, prevemos melhoras constantes no ambiente. Para confirmar, vamos continuar monitorando os resultados”, finalizou Estefan. Instalações biotecnológicas
Na Biofábrica, em São José do Imbassaí, são produzidos os biotijolos com microorganismos utilizados no Programa Lagoa Viva. É nela também que acontece a fabricação de outros produtos para a preservação e a revitalização dos cursos d’água da cidade. Já o Biocentro (Complexo de Laboratórios de Pesquisa e Inteligência Ambiental de Maricá), localizado no Parque Eldorado, possui seis laboratórios de pesquisa e para monitoramento ambiental de rios e lagoas de Maricá.
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