Rio de Janeiro, 05/01/2023
Por Gilson Barcellos
Os políticos de todo o país que foram derrotados nas eleições de outubro do ano passado já estão se arrumando em cargos nos governos federal, estadual e municipal. Vamos focar somente no Estado do Rio de Janeiro.
Somente no Ministério da Justiça do ex-governador do Maranhão, senador Flávio Dino (PSB), dos sete secretários da pasta, cinco são parlamentares que não conseguiram um mandato. Entre eles, o petista do Rio de Janeiro, Wadih Damous, que assumiu a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor.
O deputado federal Marcelo Freixo que não conseguiu se eleger prefeito do Rio em 2020 e agora derrotado para governador, está comandando a Embratur, importante órgão de promoção do turismo. Freixo deixou o PSB e se filiou agora ao PT para ver se com a estrutura do partido consegue se eleger prefeito da Cidade Maravilhosa em 2024.
Quem fica também sem mandato no mês que vem é o deputado federal Alessandro Molon (PSB). Tentou o Senado e fracassou nas urnas, mas está assumindo a direção-geral do ICMbio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), órgão do Ministério do Meio Ambiente.
Outros derrotados no Rio de Janeiro até o momento não figuram nas listas de nomeações governamentais: deputado estadual e presidente da Alerj, André Ceciliano, e deputada federal Clarissa Garotinho (União), que disputaram a única vaga para o Senado. O ex-prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), que não conseguiu sentar na cadeira do governador Cláudio Castro (PL), pode ser convocado pelo presidente nacional do seu partido, Carlos Lupi, ministro da Previdência deste terceiro governo de Lula.
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