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Ex-secretário de Witzel é preso e foragida da rachadinha é condenada a ficar em casa


Mais um ex-integrante do governo do Wison Witzel (PSC) é acordado às 6 da manhã para ser preso e a mulher de Queiroz, que está foragida, é obrigada pela Justiça a ficar em prisão domiciliar. O casal Queiroz é obrigado pela justiça a cumprir isolamento social em casa com tornozeleira eletrônica, não por causa da pandemia do coronavírus, mas porque são acusados de suposto esquema de rachadinha no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.

Witzel tenta escapar do impeachment e vê seu ex-secretário ser preso

O ex-secretário estadual de Saúde Edmar Santos foi preso, no início da manhã desta sexta-feira (10), em sua residência, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Ele, que é médico anestesiologista e tenente-coronel da Polícia Militar, é investigado por fazer parte uma quadrilha que desviou 36.922.920,00 dos cofres públicos do estado.

Edmar vai responder pelos crimes de organização criminosa e peculato (quando servidor público subtrai algo para si em função do cargo). Além da prisão, que foi feita pelo Ministério Público estadual (MPRJ) em um desdobramento da Operação Mercadores do Caos, policiais da Delegacia Fazendária (Delfaz) cumpriram mandados de busca e apreensão em um endereço ligado ao ex-secretário em Itaipava, na Região Serrana. A prisão e as buscas foram autorizadas pela 1ª Vara Criminal Especializada da Capital. Edmar é apontado pelo MPRJ como um dos chefes de uma organização criminosa que se instalou na Secretaria de Saúde para desviar para si e terceiros verbas destinadas para a compra de respiradores para atender pacientes com o novo coronavírus (covid-19). Para embasar o pedido de prisão, o Ministério Público defendeu que, mesmo fora da secretaria, Edmar "ainda pode adotar condutas para dificultar mais o rastreamento das verbas públicas desviadas, bem como destruir provas e até mesmo ameaçar testemunhas".

Rachadinha

Casal fica em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica

Enquanto isso, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Fabrício Queiroz, vai para a prisão domiciliar na manhã desta sexta-feira (10). A decisão foi ajuizada pelo ministro João Otávio Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) na quinta-feira. Ele está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, Zona Norte do Rio. Queiroz é investigado por um suposto esquema de "rachadinhas" no gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

O benefício da prisão domiciliar contempla também a mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, considerada como foragida. Segundo a defesa, ela irá se apresentar. Queiroz está preso desde o dia 18 de junho, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Anjo e o encontrou na casa de Frederick Wassef, amigo pessoal e ex-advogado da família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O casal vai curtir o isolamento social com tornozeleira eletrônica

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