A cada dia que passa as queixas sobre o atendimento da empresa Correios e Telégrafos aumentam. Para quem já foi referência nacional agora pode ser alvo dos Procons, Ministério Público, Defesa do Consumidor, Delegacias Policiais, governadores, senadores, deputados estaduais e federais, prefeitos, vice-prefeitos, secretários municipais, vereadores, ouvidores municipais, estaduais e federais, e outros que se dizem a favor do povo mas que na verdade ficam na janela vendo a banda passar
(fotos Agência GBNEWS)
A empresa cobra taxas e fretes para entregar correspondências e mercadorias nas residências, escritórios etc, mas na verdade faz com que o consumidor vá ao depósito do Correios para pegar a encomenda. Pelo menos é o que vem acontecendo nos últimos meses no município de Maricá, Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Em Itaipuaçu, maior distrito da cidade, com uma população estimada em 60 mil habitantes, os consumidores com máscaras de proteção contra o coronavírus e respeitando o distanciamento social, que quiserem receber suas encomendas, têm que enfrentar enorme fila no Terminal Rodoviário onde o Correios tem uma agência comunitária. É claro, levando documentos, após descobrir no rastreio onde se encontra sua encomenda. Isso tudo, com muita paciência para ser atendido por uma das duas funcionárias após horas na fila.
Essas encomendas vão para a agência ou depósito, porque os responsáveis pelas entregas argumentam que não encontraram o endereço, ou então não tinha ninguém nos imóveis, mesmo neste período de quarentena devido a pandemia do coronavírus. É o descaso com o consumidor que está entregue à própria sorte.
Ainda em Maricá, a cena se repete diariamente no depósito do Correios na RJ-106, em Itapeba, ou na agência do Centro.
Na minha terra, isso é descaso com o consumidor. É estelionato. Como diz o coleguinha Bóris Casoy, “isso é uma vergonha!”.